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Review: Silent Hill: Downpour

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Não é novidade que de uns tempos pra cá os jogos de terror não são tão assustadores como antes não é mesmo? A cada jogo de terror que hoje em dia é lançado eles tem apenas um propósito... fazer quem está jogando ter medo de jogar aquele jogo, parece que isso acabou se tornando um desafio. É engraçado que antes quando as plataformas de console não ofereciam um poder gráfico tão bom assustavam muito mais do que hoje que tem uma qualidade de imagem muito melhor. Era épico jogar um Silent Hill de PS1, tremer na base era algo consequente quando acabava-se jogando o jogo. Agora vamos falar de Silent Hill atual, vamos falar de Downpour... será que Downpour conseguiu isso? Será que conseguiu trazer o terror de volta ao mundo dos games? Será que ainda é possível fazer um bom jogo de terror hoje em dia baseado nos games antigos? É essa a proposta que a iniciante no ramo, a Vatra Games, prometeu trazer no seu novo título (não tão novo assim, kk), o SH: Downpour.

  Dados Técnicos:
Lançamento: Março de 2012
Desenvolvedora: Vatra Games
Publicadora: Konami Digital Entertainment
Número de jogadores: 1 jogador

Capa do game para região NTSC


E qual é a história dessa vez?
A história do game conta como protagonista um presidiário, Murphy Pendleton, que como quase todo presidiário possui um passado misterioso. O que acontece basicamente para Murphy acabar se encontrando em Silent Hill é que ele estava em uma mudança para outro presídio, no caso um de segurança máxima, seu ônibus capota, e é isso aí, ele acaba caindo na cidade mais temida por todos os gamers. 


E os gráficos?
Os gráficos sem dúvida foram muito bem feitos, a Vatra Games fez bem seu trabalho. Mas não é somente isso, o jogo além de possuir gráficos muito bonitos também possui uma história muito bacana, que no meu caso acabou me envolvendo bastante. 













Ele é linear? Como eu consigo me encontrar nesse Silent Hill? 
Não, não é linear como Alan Wake, você não possui um GPS como em Dead Space, bem... você tem um mapa com locais marcados com pontos de interrogação, é isso aí, bora explorar!

E assim vem um dos pontos fracos do jogo: os controles.
O controle do game é bem simples, classifiquei-o até mesmo como perfeito enquanto eu o jogava,  correr não é difícil, movimentação não é travada, basicamente perfeito até... quando se trata de batalhas.
Nas batalhas acaba dando até uma vontade de dormir, é muito simples mesmo. Talvez esta tenha sido uma das burradas que a Vatra fez. Tá... não ficou tão ruim assim, mas podiam ter deixado um pouco mais emocionante,  aquele terror psicológico que só Silent Hill tem...












E o inventário? Como ele é?
Está aí uma coisa que me chamou muito a atenção, o game buscou muita realidade nesse ponto. Ao invés de a arma aparecer na sua mão como em GTA: SA, você apertar um determinado botão e ir redirecionado para um inventário como por exemplo nos outros games da série SH, ou até mesmo aparecer o inventário em algum ponto da tela e ele retirar os itens e guardar na b*nda como em Bully ou vários outros jogos, a Vatra buscou algo ousado, que eu nunca tinha visto em outros games, você guarda os itens como na vida real, vamos supor: eu estou jogando e me deparo com uma escopeta e guardo-a, ando um pouco mais a frente encontro um machado, com certeza você não vai querer trocar uma escopeta por um machado não é mesmo? Então...  necessariamente não se é obrigado porque Murphy a deixa nas costas, ou se for uma pistola ele guarda em seu bolso, e assim por diante, claro... uma hora vai lotar e você vai ter de começar a desfazer de seus itens.

Como são 
Os monstros deste Silent Hill alguns são um pouco diferentes, se é que podemos dizer assim... nesse Silent Hill inteirinho, nunca vi uma enfermeira, as clássicas que na minha opinião é uma marca de SH. Mas por outro lado tem uns monstros novos como esse que você pode ver na imagem, eles são bem macabros,  haha.

Acho que as enfermeiras foram substituídas por esse novo tipo de monstro:


Puzzles
SH: Downpour é repleto de puzzles, que consequentemente ficaram mais fáceis de serem decifrados afinal o game está TODO em português, só faltou a dublagem mesmo (que venha no próximo a dublagem!).
A Vatra ligou muito mais para os puzzles do game do que para borrar as calças de quem está jogando o game, não que o game só seja baseado em puzzles, mas sim porque dá pra perceber um toque a mais neles, justamente porque na minha opinião praticamente todos foram muito bem feitos, muito criativos.



Medo
É logo isso que falta nos jogos desta geração, não é mesmo? SH: Downpour não está dominando em dar medo ou assustar as pessoas, mas não quer dizer que a taxa de susto ou medo seja muito baixa ou até mesmo zero, o game possui bastantes partes que vão fazer você se sentir desconfortável no sofá, isso é bem o que os antigos SH faziam. Se bem que de acordo com a super criatividade da novata Vatra em termos não precisou muito disso, não precisou apenas de querer fazer os gamers borrarem as calças, mas ué, é um jogo de terror, por que não precisa? Bem, o game tem um tema diferenciado de outros SH, por exemplo no Monastério de Sta. Maria que é um lugar no jogo, você acaba se deparando com coisas que tenho certeza que jamais você imaginou ver em um game do gênero "terror", histórias infantis. Hãaaan? Como assim histórias infantis? É o seguinte, Homem do Saco, Joãozinho e Maria são histórias que lá são vistas de uma forma adulta, é... digamos que não tiveram finais muito felizes ou não foi só alegria.

Opinião Final
Na minha opinião vale a compra sim, mas não adianta nada você pegar o game e jogar por jogar, você tem de se focar na história, se imaginar no lugar de Murphy, tem de ser assim em qualquer game, sendo de terror ou não, mais ainda em um de terror, é claro.
O game superou minhas expectativas, Vatra com essa tentativa de fazer terror à moda antiga se saiu bem, se melhorar os controles de quando se está nos combates, dar mais interatividade a eles o game ficaria na minha opinião, perfeito.

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