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Já é: Rockman & Forte (Mega Man & Bass)

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Nos ultimos dias voltei a jogar um game que por muito tempo fez a minha cabeça: Rockman & Forte (ou Mega Man & Bass, como queiram). Nos tempos remotos em que eu tinha um Super Nintendo, possuía um cartucho de Mega Man X ( na verdade um cartucho que continha Mega Man X, Top Gear e International Super Star Soccer, que eu nunca consegui ganhar um campeonato, mas é história pra outro post...), e enquanto eu jogava Mega Man X, não entendia nada da história mas jogar aquilo era maravilhoso, e só ultimamente consegui zerar este jogo.



Claro, minha ignorância em relação à série principal de Mega Man e o fato dele ter começado lá no Nintendinho (ou Polystation também, como veremos num futuro não tão distante...) sempre me atrapalhou, e aquele é e sempre foi Mega Man pra mim. Nunca tinha visto Dr. Wily, nem ouvido falar. E eis que um amigo meu aparece com um cartucho que vinha com um jogo totalmente em japonês: Rockman & Forte. Como eu já havia jogado Mega Man X, notei a semelhança daquele sprite do carinha azul com o X, e aí eu descobrira que era o Mega Man que estrelava o jogo. Como o jogo era em japonês e não entendíamos coisa alguma dessa língua, chamamos o personagem coadjuvante de Morcegão, por causa do seu sprite (criança sonha demais e dá muito nome escroto a herói).

O "Morcegão" Bass/Forte
Naquela época na qual eu tinha o meu SNES não imaginava que já faziam anos que o SNES tinha morrido pro resto do mundo, e justamente por este motivo o jogo foi lançado em Japonês somente. De 1998 então, esse jogaço foi relançado em 2003 para Game Boy Advance (GBA), e aí sim deu pra entender a história, pois pra GBA saiu em inglês também.

Vamos à história do jogo:

Um robô que atende pelo nome de King roubou os planos do grande vilão imortal Dr. Wily, e está usando estes planos para dominar o mundo. Por algum motivo não explicado ainda, Bass e Mega Man se unem para desafiar o mal e restaurar a paz mundial.
Enquanto você vai jogando, encontra CDs que vão contando toda a história da série Mega Man, desde o primeiro jogo. É uma pena eu ter jogado em japonês. Shit!

Na verdade, Bass e seu maior rival não se unem, você pode escolher quem quer controlar: Mega Man ou Bass.


Feito às pressas?

Há quem diga que Mega Man e Bass foi um reciclamento total de tudo utilizado em Mega Man 8, reaproveitando desde gráficos até alguns chefões. Também falam que há alguns chefões utilizados anteriormente na série Mega Man, mas, como os únicos jogos com os quais tive contato na época era os da série X, não posso dizer nada sobre este assunto.


Vamos falar sobre o jogo

Como sempre, a mecânica de jogo permanece inalterada, e segue o padrão Mega Man de ser, ou seja, você enfrenta os oito chefões do jogo, depois vai pra uma fase super longa, enfrenta o chefão que vinha te incomodando, aí enfrenta todos os oito chefões de novo e por fim enfrenta do Dr. Wily (pra mim, enfrentar o Dr. no final foi novidade, afinal, eu sempre joguei X). Uma das minhas maiores surpresas foi ter que enfrentar o Wily, afinal, ele não deveria ter entrado na história, pois o King roubou os planos do Wily, mas ninguém imaginava que o cientista ia entrar na briga.

Uma coisa que muda um pouco da mecânica da série Mega Man é que você não pode escolher (incialmente) qual dos oito chefões vai enfrentar. Aparecem apenas três na tela de seleção, e somente após você vencer estes três os outros cinco serão liberados. Vale ressaltar aqui que o jogo fica muito mais fácil se você usar o Bass (aquele pulo duplo dele é uma beleza em algumas partes), o que me faz pensar se o jogo não teria sido desenhado inicialmente para ele, e depois o Mega Man foi adicionado ali só para que o jogo vendesse, afinal, carrega o nome Mega Man na capa, e como é um nome forte, com certeza vende.

Há também o sistema de loja no jogo, onde você pode comprar alguns itens, os quais eu não irei citar aqui apenas pra não estragar a surpresa (apesar de que você pode procurar os vídeos do jogo no YouTube e ver todos os itens D: ), mas que serão realmente úteis durante o jogo.

Os gráficos são bonitos, bem desenhados e quando o jogo foi lançado para GBA em 2003 não mudaram nada em termos gráficos, se você jogar a versão de SNES (baixar a ROM, que tem tradução em português já também), e depois jogar a versão de GBA (a de GBA eu joguei a bem pouco tempo, e foi graças a ela que eu consegui entender a história, finalmente \m/ ), vai perceber nada mudou em termos gráficos, por que os sprites são os mesmos, os cenários, tudo do mesmo jeito que era no SNES.
A trilha sonora combina com o jogo, e cumpre bem o seu papel, não passa disso. Ela ajuda a dar o encanto final à obra, mas dá pra perceber que nenhuma delas se destaca como uma INCRÍVEL MUSICA FODÔNICA ÚNICA QUE VAI FICAR NA HISTÓRIA.


Não é um jogo daqueles que faz a diferença, mas vale a pena perder algumas (muitas) horas da sua vida jogando Mega Man & Bass e se divertindo um pouco. Recomendadíssimo.



Texto complementado e revisado por Thor Children

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