Em dezembro de 2012 a Gradiente, empresa nacional, anunciou que lançaria o G Gradiente iPhone, um smartphone com Android. A polêmica toda começou aí e choveram comentários e rages de fanboys aos montes em redes sociais e sites de notícias. O que a maioria não leu, provavelmente, é que a Gradiente havia registrado a marca iPhone, no Brasil, no ano de 2000, e o nome vinha de Internet Phone, que ela planejava lançar.
Anos depois, como já se é sabido, a Apple lançou o revolucionário iPhone (quem discordar que o celular foi mesmo uma revolução tem que rever os conceitos aí!) e sim, tentou registrar a marca aqui em 2006, 2007, 2010 e 2011. Maaaas, os pedidos de registro da maçã serão recusados oficialmente na terça-feira, quando o INPI vai dar os direitos de uso da marca para a Gradiente. Agora, a empresa nacional será a única com o direito de usar a marca iPhone em solo brasileiro (ao menos em eletrônicos e coisas do gênero).
E o que resta à Apple agora? Simples, tentar um acordo com a Gradiente pelo uso da marca. Não é a primeira vez que a Apple tem que entrar num acordo, ela já teve de fazer isso com a Cisco, pra poder usar o nome iPhone nos Estados Unidos. Não quero atacar de Pai Diná, mas aposto que vem por aí uma guerra de processos que a Gradiente vai mover contra a Apple por uso da marca.
É, amigo, quem com ferro fere, com ferro será ferido.
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