Ultimamente parece que algumas fabricantes de celulares tem resolvido apostar nos públicos mais 'desfavorecidos economicamente', por assim dizer. Primeiro foi a Nokia, com a sua linha Asha, que são celulares relativamente baratos (se comparados a muitos por aí) e que são chamados de smartphones por uns e outros, apesar do S40 ser o sistema operacional (inclusive, sou um feliz dono de um Asha 303, que supre muito bem minhas necessidades diárias); Depois, veio a Mozilla, anunciando seus Firefox Phones, que custarão a bagatela de US$ 100, ou seja, 200 Dilmas (mas esses serão smartphones propriamente ditos).
Agora quem entra na briga das linhas de baixo custo é a Samsung, que resolveu lançar a linha REX, que vai concorrer diretamente com os Asha (afinal, os celulares dessa linha serão dumphones também). Todos os celulares da linha oferecem touchscreen, Wi-Fi e dual-chip. E são quatro os aparelhos: Rex 90, Rex 80, Rex 70 e Rex 60.
Todos possuem um sistema proprietário da Samsung que roda apps em Java, mas ele foi personalizado com o TouchWiz (o que pode fazer alguns confundirem com um celular Android). Os aplicativos, já que serão Java então, são aqueles mesmos de sempre dos celulares simples da Samsung: Google Talk, Facebook, Opera Mini e Facebook Chat (além da loja risível de apps simples, que se comparada a Loja Nokia dá até desgosto).
Rex 70 |
A Samsung diz que os REX terão como foco os países emergentes (lógico, se querem concorrer com os Asha), e custarão até US$ 100, mas ainda não foram revelados os preços para o Brasil (se é que os celulares vão chegar aqui...).
Só tenho uma coisa a dizer: a Samsung pode ganhar essa briga com a Nokia, mas se investir em um ecossistema decente pra esses celulares simples. Quando falo ecossistema, não digo algo grandioso como o Android, mas ao menos dar atenção a esses celulares tem que ser importante. A linha Asha roda o sistema S40, que por muitos é considerado ultrapassado, mas por ser justamente simples roda com extrema leveza, além de ter uma loja própria de apps (a Loja Nokia), e contar com alguns aplicativos de peso, como o Whatsapp.
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