Dia 2
O segundo dia foi o dia de conhecer o sistema em si. Já ouvi falar muitas vezes sobre a Central de Programas do Ubuntu, coisa que muitos usuários do sistema sempre citavam como ponto positivo, afinal, não é bom ter todos os programas ali em um lugar só?
Beleza então, hora de testar a tal Central de Programas e eu abri aquela bagaça.
Tudo dividido por categorias, bem simples mas bonito e fácil de achar, sem falar que eu posso procurar o programa pelo nome digitando na caixa de pesquisa. Nesse segundo dia de Ubuntu eu já estava encarregado de fazer um trabalho escolar para outras pessoas (leia-se parentes precisando de ajuda), e resolvi usar o Libre Office, que vem por padrão instalado no Ubuntu (vale apontar aqui que se você for compara com o Windows vira covardia. O Windows tem um instalador de +- 2Gb e não vem com aplicativos Office, já o Ubuntu 11.04 tem + ou - 600 e alguma coisa de MB de peso o instalador e veio até com um Office!). Tudo bonito até eu me lembrar de uma coisa: as fontes.
Quando eu fosse imprimir o trabalho teria que imprimir no Windows, já que aqui em casa a minha impressora está sem tinta e imprimo em outro lugar. O problema seria nulo se não fossem as fontes, pois o Ubuntu não tem a fonte Arial por padrão, e era preciso instalar pra digitar o trabalho todo em Arial e depois passaria pro Windows sem problema algum. Dito e feito: uma pesquisa rápida me indicou um pacote multimídia que instalava as fontes que eu precisava, além de instalar Java (não o da Sun, vale ressaltar), flash e plugins para alguns formatos de áudio e vídeo. O pacote é o tal do Ubuntu Restricted Extras (:
Cliquei em instalar, o Ubuntu pediu minha senha e então começou o processo. Só que no finalzinho do processo de download começou a dar um erro, e eu fui ler o que era e parece que o FLASH (sempre esse maldito) estava dando problema pra instalar, então resolvi pegar o Ubuntu Restricted Extras via Terminal mesmo e ver se resolvia o problema. Não, continuou dando problema com o maldito do flash. Então tentei o seguinte comando no terminal:
sudo apt-get install ubuntu-restricted-extras --fix-missing
Normalmente os sites falam pra você usar o comando e não falam nada de --fix-missing, porque geralmente não se tem problema algum, mas esse comando extra adicionado (o --fix-missing) foi para que o sistema automaticamente pulasse os pacotes com problemas, no caso o flash, e instalaria os pacotes que não tiveram problemas.
Instalado esse pacote eu ainda precisava do flash, então busquei por algum comando para instalar o flash, e todos que me passavam não funcionavam, o arquivo não era encontrado no servidor. Claro que tentei baixar até pelo site da Adobe mas nada, nada mesmo. Então tentei o seguinte comando que, não sei como, acabei descobrindo:
sudo apt-get install flashplugin-nonfree
Por incrível que pareça, o Flash foi baixado e instalado usando esse comando. E mesmo tendo que apelar pro terminal essa não foi uma experiência traumática, até porque digitar mas letras não mata ninguém, né?
Problema multimída resolvido (o Java da Sun eu segui este tutorial para instalar, ele especifica bem as opções), era hora de seguir usando o Ubuntu, e consegui fazer o trabalho alegremente enquanto já escutava minhas musicas no computador. Entrei num site de downloads pra procurar um Music Player difrente do Banshee (padrão que veio instalado) e instalei um chamado Exaile (que pode ser encontrado na Central de Programas também), para reproduzir vídeos e etc instalei o VLC, também pela Central de Programas (pelo visto só tive que apelar pro Terminal por causa daquele maldito flash :X ).
Tudo tranquilo e assim terminou o segundo dia de experiências com o Ubuntu, já estava me sentindo mais à vontade no sistema, mas me faltava personalizar do meu jeito. Foi então que descobri que poderia trocar o ambiente gráfico do Ubuntu (usando do terminal, mas nada traumatizante) e deixar o ambiente gráfico que eu quisesse instalar. Mas isso aí é papo para o próximo post, no qual eu vou falar sobre a minha batalha para instalar outro ambiente gráfico e também a batalha dos emuladores.
A propósito: o Diário de Bordo vai ter só mais um ou dois posts depois desse, afinal, o intuito aqui é passar pros outros o básico do básico que fiz como iniciante no Ubuntu, pois geralmente depois de uns três ou quatro dias usando o sistema o usuário já está familiarizado (assim como eu) e aprende a se virar sozinho (e, claro, usar o Google xD).
Até a próxima.
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