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Crônicas do Tio RD: Super Mario 64 (Parte 4)

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Yoo, povo, estamos aqui novamente para a continuação das Crônicas do Tio RD! A semana passada teve um episódio especial, mas hoje retomamos o ritmo normal. Essa é a parte 4 das Crônicas!



Recapitulando...

Na última aventura, passei por dois mapas consecutivamente (além de conseguir uma estrela extra), mas a animação continuou. Seguindo em frente, acabei entrando em uma fase de água O.O
Apesar da vista ser linda e tudo mais, é sempre difícil avançar em fases da água (leia-se impossível!). Portanto, antes de ter certeza de que aquele seria meu próximo destino, voltei a explorar o castelo.

Em um certo canto achei fantasmas. Bati em alguns, e moedas caíram no chão, e fiquei me sentindo num jogo de Facebook de tanto gold pra mim *-*. Só que eu bati em um e caiu uma gaiola, o que me assustou pra caramba! Como assim um fantasma dropa uma gaiola? O.O' Poderia ser uma armadilha, alguma coisa do capiroto, ou algo do gênero. Voltei pro saguão principal, e a porta onde havia um grande Número 8 desenhado agora continha apenas uma singela estrela.
Será que haveria algo perigoso dentro daquele lugar e por isso só agora o número 8 tinha sumido? Ou será que nunca teve número algum e era apenas minha imaginação me pregando peças? De onde vim? Para onde vou? Vai ter comida lá? Perguntas e mais perguntas sem reposta, até que a porta se abriu.
Um corredor longo, frio, e, estranhamente, sem inimigos. Lugares vazios assim geralmente são os que dão mais medo, pois nunca se sabe se o lugar está realmente vazio ou alguém vai pular na sua frente e te deixar sem reação por preciosos segundos. A notícia boa (boa?) é que no fim do corredor havia o quadro do Bowser, meu pior inimigo. Num lugar comum, um quadro é apenas um objeto de decoração, mas no castelo em que me encontro o quadro é o objeto que me leva a mundos inteiros, então, porque não tentar alcançar o quadro? Lá fui eu, ajeitando o chapéu vermelho e o macacão, quando de repente o chão se abriu debaixo dos meus pés!!! Quem manda ser precipitado? Agora me restava esperar e ver o que aconteceria.
Caí num lugar que, a princípio, parecia vazio, e era extremamente o oposto da vista que eu tinha na fase da água (se lá as coisas eram lindas e cristalinas, aqui era tudo meio escuro e sem vida). Há horas na vida em que a gente tem que respirar fundo, ajeitar a postura e depois falar bem alto: FERROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOU!
O que aconteceu na sequência foi basicamente um misto de tortura com tentativas falhas de andar devagarinho. O lugar, apesar de parecer sem vida, continha muitos desafios que queriam é tirar a minha vida!
De goombas a bombas elétricas rodeando cristais, tinha de tudo ali. E os desafios só aumentavam a cada segundo: era bloco que se movimentava e se eu errasse caía no abismo eterno, plataforma que pendia dependendo do lado em que me encontrava, e por aí vai. Até que, finalmente, alcancei um daqueles tubos verdes (parecido com o que me jogou no mundo no início do jogo) e, sem ligar pro que a placa que estava perto dizia, pulei. Foi aí que lembrei de ter feito uma promessa pra não me precipitar tanto, mas, como acabei não cumprindo a promessa, me dei mal.
Parei na frente dele, o único, imponente, forte, e com bafo de dragão: Bowser. Me olhou com aquela cara feia e disse "Vem X1, mané!". Que afronta! Aliás, foi aí que pensei que meu fim havia chegado. Não tem como um encanador gordinho e pequeno vencer um bicho daquele tamanho. Mas aí o infeliz chamou minha pessoa de pintor de rodapé. Quando tem insulto a parada fica séria, e era a hora do encanador mostrar quem manda na bagaça!
Segurei o infeliz foi pela cauda. Não teve chororô, bola de fogo ou coisa parecida que me fizesse desistir depois daquele insulto. Fui girando, girando, girando... Até que depois de tantos giros resolvi soltar o infeliz. Provavelmente depois de tanto rodar ele estaria enjoado e não aguentaria lutar, pediria arrego (e desculpas pelo insulto!) e me devolveria a princesa, mas quando larguei Bowser, ele voou como nunca, bateu em algum lugar que explodiu e voltou pro chão, derrotado. Fui tirar a história a limpo e rir da cara do infeliz, mas ele disse apenas que aquilo foi um golpe de sorte da minha parte (ou burrice dele, de montar a arena com bombas em volta!), e que um pintor de rodapé nunca venceria o "Grande Bowser" numa luta justa, e desapareceu. Quer dizer que todo meu trabalho e cuidado passando por aquela maldita fase foi em vão? Droooooooga. E quando eu estava prestes a explodir o lugar, uma chave apareceu. Bom, não era uma estrela, mas havia duas portas trancadas no castelo, e a chave poderia ajudar em alguma coisa.
Chave conquistada, pelo menos deu aquele sentimento de confiança, por ter ganho um item (mesmo que não tenha sido a estrela) que talvez até poderia ajudar na jornada. Quem sabe na próxima aventura algo aconteça?  Só saberemos mesmo na semana que vem.

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