Há muuuuito tempo (mas muito MESMO) conhecemos uma empresa que entrou no mercado de videogames após um crash, e entrou para abalar. Claro que falamos da Nintendo, empresa que, segundo a maioria dos gamers, teve sua era de ouro nos 8 e 16 bits (o que não é exatamente verdade, pois o DS é o portátil mais vendido de todos os tempos e o Wii também foi um sucesso de vendas. Muitas vezes a Nintendo é vista com olhar nostálgico pelos jogadores, e isso é prejudicial!).
Após muitas gerações, a empresa chegou ao patamar atual, onde o mercado é dominado pela mania social. O jogador gosta sim de ter várias coisas pipocando na cara enquanto joga, pra passar uma sensação de experiência mais interativa. E o headset geralmente é o companheiro de jogatina, pois possibilita a todo mundo fazer as estratégias com o time no decorrer de uma partida online.
O Wii foi um sucesso para o público casual, e resgatou a experiência de reunir a galera em casa e jogar algo em conjunto. Mas mesmo assim não foi o que a Nintendo esperava, e por isso veio aí o Wii U. Ele foi lançado em Novembro de 2012 com a difícil missão de ‘levantar’ a empresa (que não anda mal das pernas), mas a parte mais complicada de sua vida é ter que competir com Xbox 360 e PS3. Sim, o console tem um hardware para empatar com os concorrentes da atual geração. Da atual geração e para por aí. Amanhã a Microsoft provavelmente vai anunciar o sucessor do Xbox, e a Sony já mostrou o PS4. São hardwares novos e mais potentes que o Wii U, e com certeza com arquiteturas diferentes e mais fáceis para se programar. Ou seja, mais uma vez a Nintendo vai correr por fora.
É ruim? Não necessariamente. O problema é fazer o console vender, mas a empresa está correndo atrás disso: já liberou o suporte a HTML 5 para atrair os indies (e facilitar a portabilidade de jogos), anda distribuindo devkits de graça, e por aí vai (a última ação foi fechar um contrato de parceria com a Sega envolvendo exclusividade dos jogos do Sonic para a plataforma). Há também a necessidade de investir em propaganda focada na grande massa. Se tornou mais difícil, pois o Wii era para os casuais, fácil de jogar (e de vender), mas o sucessor tem um controle com tela de toque, mas nada que uma campanha massiva de marketing não consiga resolver.
No mais, a Big N está correndo para transformar sua plataforma em algo atrativo (os mesmos problemas ela enfrentou no lançamento do 3DS, que agora veio a engrenar. E a Sony enfrenta problemas até hoje no Vita), e está buscando variados meios pra isso. Está no caminho certo e buscando exclusivos.
Pra você, amigo leitor, o que a Nintendo deveria fazer para tornar o console mais atrativo? Ou ele já é atrativo o suficiente pra você? Lançar uma versão um pouco mais barata seria uma boa? Ou apenas investir atrás de títulos e exclusivos bastaria? Deixe sua opinião nos comentários, nós agradecemos.
Hum, pra mim é bem difícil dizer algo, afinal eu sou mais do tipo que curte portáteis (e o 3DS não me decepciona! =D)...
ResponderExcluirMas eu acho que falta algum título de jogo interessante; por exemplo, Mario todos nós já jogamos e sabemos como é, portanto o New Super Mario Bros. Wii U (ou seja lá como ele se chame) não é uma grande coisa. Seria interessante se surgisse alguma coisa nova (ou velha, como um Mario com a jogabilidade ao estilo de Super Mario 64 para o console atual). Por isso, imagino que das duas uma: muita gente compra o Wii U pelo Sonic ou o ouriço azul fica um pouco "esquecido" (o que é meio pouco provável). Então, acho que se a Nintendo investir em alguns títulos exclusivos talvez o Wii U ganhe fama, mas sinceramente não sei...
Enfim, essa é apenas a minha opinião, e eu não sou um especialista, então... =P
Complicado alguém comprar o Wii U por causa de Sonic. Faz tempos que não sai um jogo bom dele :X
ExcluirIMO, o Wii U venderia mais se tivesse jogos indies que chamem a atenção do povo e virem fenômeno.