Depois disso foi raro ver RPGs que seguissem à risca aquela fórmula já antiga. O último do qual consigo me lembrar e que realmente foi bom se chama Lost Odyssey (um jogo focado em te fazer pensar que está vivendo uma grande aventura, que vai mudar o mundo, focado na narrativa, na exploração de alguns pontos, e absurdamente linear), uma obra prima de 2007 lançada para o Xbox 360, englobando todos os elementos básicos de um típico RPG japonês, e sabe por quem ele foi criado? Hironobu Sakaguchi, o idealizador de Final Fantasy.
MÃS, para a Square jogar RPG virou algo que ninguém gostava mais, então sempre tentaram colocar algumas coisinhas aqui e ali, perdendo o foco da essência. Há casos de sucesso, como Kingdom Hearts (e a minha expectativa de que Final Fantasy XV seja um jogo excelente também), e há o resto. Enfim, Yosuke Matusda, um dos chefões da companhia, disse em entrevista à Nikkei que a Square descobriu agora que pessoas de todos os lugares do mundo gostam dos RPGs Japoneses, e que a partir de agora a empresa vai se focar em fazer jogos que sejam intensos, que tenham todos os elementos necessários para se fazer um ótimo RPG tradicional.
E nós ficamos na torcida pra que a empresa perceba que não é necessária uma 'ocidentalização' só nos RPGs, mas nas franquias como um todo. Afinal de contas, quem não ficou irritado quando tiraram o visual bacanudo do Dante de Devil May Cry pra colocara aquele visual 'meh' para 'focar no público ocidental'? Pois é...
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