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Crônicas do Tio RD - FFTA Parte 2

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Buenas, estamos de volta com mais um episódio dessas belas crônicas que surgem devido às aventuras nos mundos dos jogos. Antes de continuar e prosseguir para as narrativas, alguns recadalhos da paróquia:
•Na semana passada não foi possível a publicação da coluna, o que não siginifica necessariamente uma desistência. Pode ser que ela seja reajustada para acontecer quinzenalmente, e etc, mas ela continuará sendo feita. 
•Além disso, talvez o dia seja mudado para quarta-feira, que é mais tranquilo para este que vos escreve (principalmente em termos de edição das imagens, que é a parte mais dificultosa da coluna).
•Reforço o aviso para que não tomem a coluna como um detonado a ser seguido, principalmente porque nessa jornada por FFTA eu estou alocando os principais pontos do mapa em lugares diferentes, o que pode tornar o jogo até mais difícil para quem for iniciante e desejar seguir o que está escrito aqui. No mais é isso, vamos até a coluna!

Anteriormente...

No primeiro capítulo da nossa jornada eu, Robert, o viajante, acabei saindo da cidade de St. Ivalice para cair no país de Ivalice. Tudo aconteceu de forma muito rápida enquanto eu dormia e quando acordei estava vestido de soldado e dando de cara com lagartos... digo, Bangaas. Um Moogle chamado Montblanc salvou a minha pele e me chamou para fazer parte de um clã. Várias perguntas surgiram, e algumas ainda continuam sem resposta, mas eu decidi que vou voltar para o lugar de onde vim. Para saber tudo o que aconteceu na primeira parte, volte uma página.

E agora, após essa transição para um outro mundo, onde não conheço ninguém, restam as perguntas: para onde vou? O que aconteceu? Será que vou encontrar o caminho de volta? O que vai ter pro almoço? E meu irmão, será que ele está bem? São muitas perguntas, a maioria sem definição ainda. E as respostas, espero obter nos próximos capítulos desta jornada.

Este é o mapa de Ivalice. Até agora muitos lugares inexplorados e, portanto, vazios
Agora mais um dia nasce no grande país de Ivalice. Dentre as várias perguntas que me surgiram no dia anterior, apenas uma foi respondida, e era aquela que fazia referência ao almoço. Montblanc me levou até um Pub em Cyril (eu sei, ô nome estranho!) que servia ensopado. E que ensopado, hein! Enfim, durante o almoço Montblanc me explicou as regras básicas de um clã e assim por diante. Basicamente um clã é a mesma coisa que um grupo de mercenários. Eu sei que essa definição é um tapa na cara de muitas pessoas, mas é a realidade, já que um clã é um grupo de pessoas que recebem dinheiro para fazer trabalhos variados, que vão desde resgatar gatinhos em cima de árvores até desafiar dragões, recuperar itens roubados e outras coisas. À primeira vista fiquei intrigado com esse tipo de trabalho, já que posso ser o mocinho ou o vilão da história, e segundo o Montblanc a única coisa que vai definir de que lado eu fico é o dinheiro. Realidade cruel? Talvez. Não quero entrar em debates filosóficos, sei que o dinheiro também é importante para se sobreviver, principalmente num mundo onde conheço uma única pessoa (ou Moogle, já não sei de mais nada mesmo u.ú), mas é claro que eu tenho valores morais e não vou passar por cima deles!

Terminado o almoço era hora de partir para a primeira missão: O carinha do Pub de Cyril apresentou uma missão que pedia para buscar ervas raras medicinais. Era o trabalho perfeito para a minha estreia. E lá fomos nós, membros do clã Traveller, buscar a tal erva rara para medicina. Na descrição do trabalho, diziam que era difícil conseguir a erva medicinal porque haviam monstros obstruindo o caminho. Chegamos no local, e ralmente havia uma infinidade de criaturas das trevas que impediam a passagem de qualquer ser que fosse. Corajosamente nós chegamos no local e colocamos todos pra correr. E lá fui eu logo em seguida buscar a tal da erva medicinal e quando o Montblanc pegou o papel da missão descobri que a tal erva não era rara e estava espalhada por todo o chão :/

Pelo menos o trabalho não foi em vão, já que conseguimos alguns trocados. A missão seguinte é que foi difícil. Votalmos até o Pub e havia dois trabalhos disponíveis: o primeiro deles era uma missão de despache, onde um membro do meu clã iria sozinho fazer um trabalho. Selecionei um dos melhores guerreiros disponíveis, e ele voltaria em três dias. Já o outro trabalho se constituia em deter um grupo de monstros de fogo que estavam tentando icendiar Cyril. Ao ler a descrição da missão fiquei furioso ao descobrir que os monstros atacavam justo a rua onde almoçamos mais cedo. Aaaaah, aqueles monstros iam ver só. Entramos em combate em plena noite, e foi quebra pau pra cá e pra lá.
Nossa batalha contra os monstros de fogo

 Infelizmente eu não havia prestado atenção às regras do dia e acabei levando um cartão amarelo ao executar um combo.
Tá aí eu recebendo o bendito cartão :X
 Na hora me subiu um nervosismo e o medo de ir parar na cadeia. Mas, se formos levar em conta as regras do futebol, por exemplo, eu só iria pro chuveiro após um segundo cartão amarelo. De qualquer forma a luta foi extensa e cansativa, e após muito tempo o fogo foi controlado. Teria sido mais fácil se o Montblanc , que é um mago, utilizasse magias de gelo pra acabar com essas chaminhas ambulantes, mas ele não usou porque, diferente da minha pessoa, leu as regras e descobriu que naquele dia estavam proibidas magias de gelo e eram recomendadas as de fogo, e utilizar magia de fogo contra uma chama ambulante não é inteligente, certo? Então ele utilizou magias elétricas, que foram menos efetivas, mas funcionaram do mesmo jeito.

Terminada a missão e passados alguns dias o guerreiro do clã, o Chibot, retornou. Estaríamos em busca de novos trabalhos, se não fosse um certo líder tomar um belo de um cartão amarelo. Como o meu medo de tomar outro amarelo em uma futura batalha e ir para a prisão de vez não diminuía, resolvi me apresentar perante o tribunal e pagar pelos meus crimes (ah, qual é, fazer um combo é crime?). Lá estava eu aguardando uma das piores penas possíveis em conjunto com chibatadas, mas o Bangaa que tomava conta da prisão disse que para pagar minha pena era necessário cumprir 7 dias em regime fechado e pagar ainda uma taxa de 1000 mangos. Nos 7 dias de regime fechado as ações do meu clã foram suspensas, já que a minha pessoa lidera a bagaça.

 Isso é interessante, vai me fazer pensar duas vezes antes de cometer uma próxima infração (sem falar que, a partir de agora eu sei o que pode ser realizado e é passível de cartão amarelo, o que me dá uma margem para cometer erros propositais de vez em quando e sacrificar 1000 mangos em prol da equipe inteira).
Passados os dias de pena, chegou a hora de partir para mais uma missão. Chegando até o Pub de Cyril peguei do informante um papel com os seguintes dizeres::
Senhores, ou senhoras, ou a quem interessar possa,
após anos de estudo árduo desenvolvi uma tese que trata de assuntos importantíssimos. Infelizmente, essa tese foi roubada durante a manhã de hoje. Temo que todo meu trabalho tenha sido em vão e o mundo não possa aproveitar minhas descobertas. Mas, como último recurso, apelo a quem estiver lendo, que busque o ladrão que levou meu trabalho. Ele estava com um lenço roxo enrolado na cabeça e também usava uma capa da mesma cor. O vi se movendo na direção de Lutia.

Como recompensa, quem encontrar o ladrão e devolver minha tese receberá minha sincera gratidão eterna! (Sem falar nos milhares de Gils que estou disposto a pagar)
Atenciosamente, Dalilei.”
Olhei para Montblanc, ele olhou de volta, e decidimos que este seria o trabalho perfeito! Ganharíamos muitos Gils e de quebra estaríamos ajudando alguém fazendo uma coisa certa (devolvendo uma tese que foi fruto de anos de pesquisa!). E lá nós fomos buscar a tese do tal Dalilei.

Foram exatos seis dias de viagem até chegar em Lutia (mapa muito longo, e nem tivemos pausa pra um suco ou refri!) e, quando finalmente chegamos, o pau quebrou. O larápio que levou a tese do Dalilei se encontrava lá, falando com um homem com cara de cachorro (não me julguem, não sei o nome das raças desse mundo novo!). Ele falava algo sobre ter trazido a tese e queria porque queria o dinheiro que lhe era devido.

 Não tivemos dúvidas e o clã Traveller entrou em ação para recuperar a tese roubada, e do nada o larápio chamou seus parceiros de clã para brigar conosco. Esta realmente foi uma batalha árdua. Foram exatos trinta minutos de ação, com arqueiros de ambos os lados estando afiadíssimos! Mas a nossa estratégia pareceu funcionar: derrubar um membro do outro lado de cada vez. Assim, estávamos sempre focados em distribuir os golpes. Funcionou, e depois de meia hora de labor estava tudo terminado. Depois da batalha até percebi que comecei a entender como funcionam essas tais missões.

Durante a refeição Montblanc disse que o clã Traveller parecia forte o suficiente para participar da Clan Wars, a Guerra dos Clãs. Segundo as palavras dele, a guerra dos clãs acontece o tempo todo: vários clãs que andam por Ivalice acabam se encontrando durante as viagens e promovendo disputas entre si. Aqueles que vencem mais disputas sobem de nível (sim, um clã pode levelar, por incrível que pareça), sobem no raking de clãs de Ivalice e também podem receber missões mais difíceis (afinal de contas, os clãs do topo são os mais exigidos) que rendem mais Gils, além de receberem muitos membros novos querendo se alistar. Como se já não bastasse o desafio de procurar o caminho de volta e trabalhar como uma espécie de mercenário agora me surge mais esse! É cada uma, viu… Mas ok, pode ser que essa guerra dos clãs renda alguma coisa, e antes ou mesmo depois de cada batalha posso tentar arranjar informações, o que já pode me ajudar, e se eu me tornar o líder do clã mais importante de Ivalice vai ser fácil conseguir o que quero (achar meu irmão e meus amigos e também um meio de voltar pra casa, já que pelo jeito tudo parece ser possível nesse mundo).

Por enquanto é isso. Se a cada dia fico mais perto ou distante do caminho de volta é algo que não sei responder, mas não vou abandonar minha busca. Até a próxima!

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