•Sim, este é o post que vai fechar a temporada de FFTA, e ele está gigante. Recomendo que leia se você tiver tempo sobrando. Do contrário, separei tudo em subtítulos pra facilitar a leitura;
•Apesar de ter dito na parte 7 que jogar todo o enredo em uma única postagem seria loucura, decidi terminar tudo na atual postagem por N questões, que envolvem desde tempo (quero estar livre para criar novos projetos no blog e também tenho meus projetos profissionais demandando muito tempo ultimamente), até comodidade, então sim, o enredo foi completamente finalizado aqui;
•O especial virá como um bônus em breve, estou fechando os últimos detalhes e talvez saia na semana que vem. Vai ser grande (pra variar);
•Aceito sugestões de jogos para uma próxima temporada. Até agora surgiu o nome Mother/Earthbound, e pode ser que o jogo seja escolhido. Também me falaram de Tactics Ogre, pela similaridade com FFTA. Aliás, a próxima temporada será em vídeo, até acatando o resultado de uma votação que fiz tem um bom tempo;
No mais, creio que seja isso, vamos à aventura da semana!
~Anteriormente em Crônicas do Tio RD~
Encontro com Doned e Visita ao Palácio Bervenia - O segredo de Llednar
Após destruir o último cristal, ficou claro que tenho de convencer os outros (leia-se Ritz, Doned e Mewt) a voltarem para o mundo normal, e só então essa fantasia acabará. Sabendo das coisas como sei, é mais fácil encontrar Mewt (por ser o príncipe) e depois achar Doned e Ritz. Andei por alguns pubs em Ivalice procurando informações sobre alguma brecha na segurança do palácio, tendo em vista o encontro com sua alteza. Não consegui informações muito concretas, e ainda de quebra descobri um Bangaa desprezível: o cara me cobrou dez milhares de gils por uma informação que me levaria direto à sala do príncipe e, quando paguei, simplesmente o Bangaa sumiu com o dinheiro e sem dar a informação. Não faz mal, principalmente quando se tem milhares de dinheiros em caixa (sendo o clã mais popular e forte de Ivalice nos últimos dias, era o mínimo esperado).
Já achava que ia ter de invadir o palácio arrebentando guardas e causando um baita estardalhaço quando me surgiu Ezel com uma informação valiosa: se aproximava o dia de presentes, onde os habitantes de Ivalice levam presentes ao palácio para agradar a realeza, e quem leva o mais bonito tem uma audiência com o príncipe. Estavam me chamando, sim ou claro? Montblanc sugeriu que falássemos com Nono para ele confeccionar o mais belo artefato do universo (!) e assim nossa conversa com o príncipe seria garantida. Nono, por sua vez, pediu que fôssemos procurar Materite para a confecção do presente, e assim fizemos.
Levantei informações em alguns pubs sobre onde haveria Materite aos montes, e não foi difícil chegar no lugar. Tudo parecia tranquilo até que um clã de Vieras (mais um?) apareceu para nos atacar e levar todo o Materite que havia no local. O clã Traveller resistiu bravamente. Foi uma luta até fácil, tendo em vista que estas Vieras em especial eram umas inúteis. Juntamos tudo o que estava disponível e quando íamos saindo apareceu Doned. Ah, aquele filho da mãe!
Doned disse que eu não ia trazer o mundo normal de volta, que ele ia me impedir a qualquer custo, nem deu chance de réplica e destruiu o meu Materite (ou a maior parte dele). Logo em seguida saiu correndo, e como fiquei chorando o Materite derramado nem tive coragem de correr atrás dele. Voltei pro pub onde estava Nono com a maior cara de tacho, e apesar do pouco material ele fez um trabalho digníssimo de nota.
Era chegado o dia de presentes, chamei meus companheiros para irmos até o Palácio de Bervenia. O plano seria eu entrar com Montblanc na fila de entrega e os outros estariam do lado de fora dando cobertura caso algo desse errado. Montblanc me instruiu a relaxar e fingir que era parte do lugar, assim ninguém suspeitaria de nós, e foi o que fiz.
O presente parece ter convencido, então fomos levados até uma sala de espera. Aguardamos o príncipe por horas, e meus companheiros já estavam espreitando nas janelas. Sentíamos o cheiro de emboscada, e foi o que aconteceu. Do nada alguns Bangaas e Moogles surgiram atacando e ameaçando nos prender. O clã Traveller sempre responde rápido e a confusão foi generalizada. Era Bangaa caindo pra cá, Moogle pra lá, e não paravam de chegar novos membros do exército real.
Até que Babus apareceu pra nos tirar daquela confusão. Não que ele quisesse me ajudar, mas queria o melhor para Mewt, que no caso seria voltar para o mundo real. Chegamos até a sala onde Mewt se encontrava, e rapidamente ele ameaçou destruir Babus por traição e fugiu correndo com a rainha Remedi. Logo em seguida quem apareceu foi Llednar. Sim, o próprio mal encarnado e indestrutível. Sempre que é inconveniente esse miserável aparece.
Pedi pra que Babus fosse na frente e fiquei pra tentar segurar o malaco, mas ele não recebia dano. Pelo menos aprendi todas as técnicas do cara e descobri que aguentaria o tranco por quanto tempo fosse necessário. Comecei a me divertir desviando dos golpes, mas aí Cid apareceu e Llednar empreendeu fuga. Fica difícil lutar contra um cara que toda vez foge do juiz. Mais uma vez o juiz disse que eu não conseguiria derrotar Llednar, e eu perguntei o motivo. A resposta foi um belo golpe na boca do meu estômago: Llednar não era capataz do príncipe, ele era o próprio Mewt (ou o pior aspecto dele, segundo Cid), e protegido por todas as regras de Ivalice. É um baque descobrir que seu amigo tem um alter-ego, pior ainda é descobrir que essa personalidade secundária tem o poder de destruir o que quiser se ninguém segurar e não há muita coisa que possamos fazer. Enfim, não me dei por derrotado, mas decidi reorganizar os planos e tomar algumas atitudes antes de alcançar Mewt.
Outro encontro com o traidor, uma batalha contra a falsa ruiva e o começo do fim
Chegando ao pub onde Ezel se encontrava, pedi que ele me fizesse um favor e espalhasse boatos de que meu clã estava buscando Mythril, que é mutíssimo raro em Ivalice e gera um bom dinheiro no mercado. O motivo? Simples: atrair o meu irmão traidor e acabar com essa farra. Chegando ao local onde Ezel disse que eu estaria, acabei encontrando Doned. Ele espreitava por cima de uma árvore para ver quando eu apareceria e quando pegaria o precioso material. Peguei Doned de surpresa e fiz com que ele caísse do lugar. Disse a ele que não importava o quanto ele me atrapalhasse, ele era meu irmão, e eu teria que levá-lo ao mundo real, junto comigo e os outros. Ele teve a pachorra de falar na minha cara que eu tinha tudo o que queria, que eu podia correr e isso, aquilo e etc, e no mundo imaginário criado por Mewt ele estava indo de vento em poupa, tinha um clã, saúde e tudo mais. Juro que me segurei pra não bater no meu irmão, mas tive de falar algumas verdades.
Comecei falando aquilo de "que história é essa de tenho tudo o que quero? Quem tem tudo é você! Desde que papai e mamãe se separaram e mudamos pra St. Ivalice você tem atenção total. E sempre exige 'Robert, eu quero aquilo. Robert, faça um suco pra mim. Robert, busque aquilo'. Não me venha dizer que sou privilegiado, quando você só faz exigir. Mas você é meu irmão, e te digo que quando voltarmos eu posso te ajudar a buscar cura pra sua doença, pra você conseguir andar, mas não queira ser egoísta.". Parece que Doned entendeu e mudou de ideia, aceitando que voltar para o mundo normal seria vantagem (ou enfim decidiu respeitar o irmão mais velho, ou mesmo ficou com medo da minha pessoa).
Voltamos para o pub, finalmente como irmãos, e Cid veio me contatar. Ele me disse para procurar pro Mythril, para que ele pudesse entregar o material a Ezel, que por sua vez faria o antilaw supremo. Indicado o lugar onde eu encontraria Mythril, alertei o clã e nos movimentamos pra lá. Chegando no lugar me deparei com Ritz. Ela me disse que iria tentar me parar, mas não por querer ficar na Ivalice imaginária pelo resto da vida, e sim para aproveitar o lugar por mais tempo.
Claro, eu já sabia dos motivos para Ritz querer ficar. Me passaram a informação de que no mundo real o cabelo dela seria branco (daí o motivo dos bullies chamarem ela de velhota no começo da aventura), e ela pintava de vermelho todas as manhãs. Em Ivalice o cabelo dela era realmente ruivo. Para minha pessoa não parece um motivo muito válido, já que não sou apegado ao meu cabelo (pra mim tanto faz se ele é amarelo, rosa, azul, branco, preto, lilás, laranja e o que quer que seja), mas creio que pelo menos pra ela seja algo importante. O que aconteceu em seguida foi uma sequência de socos, chutes, tapas, empurrões, beliscões e o que fosse possível usar para golpes. O clã Ritz, cheio de Vieras que agora pareciam bem treinadas, atacava com tudo, mas resolvi utilizar meu trunfo guardado na manga desde a batalha com Mateus.
Se Mateus era o último Totema, significava que derrotando ele e o mundo real não voltando, os humanos teriam acesso ao comando Totema, e foi o que aconteceu. Só não esperava que o próprio Mateus em carne e osso aparecesse em campo para destruir tudo o que lá estivesse. Ele varreu o campo com tudo o que tinha, e fui vendo uma a uma das Vieras irem ao chão. Ritz foi a última a cair, e apesar de eu tentar convencê-la a vir comigo, não foi possível. Ela estava irredutível. Agora, o que aconteceu de bom foi o encontro do material que eu precisava. Consegui uma bela quantia de Mythril e levei até o pub mais próximo em busca de Cid, que me deu informações dizendo que Mewt e Remedi teriam fugido para Ambervale, o lugar mais bonito e antigo de Ivalice. Ainda não entendi o esquema do antilaw, mas não fiquei para aguardar, saí na frente e fui em busca do meu destino.
Foi uma viagem longa, cansativa, mas finalmente cheguei a Ambervale, e na porta do local estava meu algoz e amigo, a segunda personalidade da pessoa responsável por aquilo tudo. Era Llednar que me encarava com o olhar de desprezo enquanto segurava sua arma e era resguardado por companheiros (que, creio eu, seriam igualmente indestrutíveis).
Fiquei frente a frente com Llednar, esperando alguma atitude, e Cid surgiu do nada. O próprio Judgemaster usou um antilaw gigante, e parece ter acabado com a imunidade de Llednar, que chiou muito, mas muito mesmo, e depois atacou com tudo que tinha. Como falei anteriormente, a batalha em Bervenia me deu uma base dos poderes que ele teria. Não era lá muita coisa, mas ele deu trabalho. Agora eu podia realmente tirar as amarras que me prendiam também, utilizando os antilaw que derrubariam as leis vigentes. Com poder máximo de ambos os lados o pau comeu em Ambervale. Quando a batalha terminou o lugar estava praticamente destruído e Llednar não passava de história. Ele utilizou uma habilidade chamada Omega, mas aquilo lá não chegou a fazer cócegas. Sério. Mas quando minha pessoa resolveu acabar com a brincadeira a habilidade Holy Blade devastou tudo que estava pela frente (um exagero, na verdade, já que Holy Blade causa um dano tremendo mas tem uma baixa porcentagem de acerto). Eu adoraria descrever que foi uma batalha épica, que os dois lados não cederiam e os poderes se igualavam mas, infelizmente, Llednar não passa de um pedaço de carne ambulante sem a proteção das leis e foi realmente uma batalha fácil, diferente do que estava por vir.
O fim de tudo - A rainha entra em cena
Após derrotar Llednar entrei em uma bela sala. Procurei por Mewt mas ele não estava lá. Quem se encontrava no lugar era Remedi, que questionou se seu filho gostaria de ficar em Ivalice. Tendo resposta afirmativa, mesmo que Mewt estivesse sei lá onde, Remedi mudou de trajes e começou a vestir uma roupa de batalha. Dois Totemas apareceram no campo de batalha para auxiliar a mulher que, convenhamos, suspeitei que precisaria mesmo de uma mãozinha.
Os Totemas em si não deram trabalho, mas Remedi era formidável. Ela tinha praticamente as mesmas habilidades que Llednar, mas o poder aqui era amplificado e não precisei de um antilaw pra causar dano na rainha. Meu objetivo era derrubá-la para terminar a batalha o mais rápido possível, mas os dois Totemas sempre entravam na frente, então tive que limá-los primeiro e depois atacá-la com tudo que tinha. Foi difícil. Uma flecha que fosse lançada do lado de cá era rebatida por lá e assim por diante. Vi cada um dos meus companheiros caírem por terra golpe após golpe. No fim das contas fiquei de pé não sei como, mas Montblanc estava lá, de pé também, e pronto para utilizar uma magia elemental, mas ao invés disso ele abriu caminho para que eu atacasse Remedi. Claro, utilizamos uma estratégia básica: Montblanc usava uma magia elemental de um lado e eu aparecia furtivamente do outro. Quando Remedi pensava em se defender de um Firaga saquei minha espada e mandei um Beatdown para derrotar a maldita (não precisa se questionar sobre o Holy Blade não ter sido utilizado. Golpes que tem Holy por base acabam devolvendo energia para Remedi, então não compensa acertar a danada com eles).
Pensávamos que estava tudo acabado, mas aí Remedi se transformou no que parecia ser uma entidade azul. Ela disse ser a entidade que transforma os desejos em realidade. Só sei que em seguida ela invocou dois Totemas Mateus e entramos em novo embate. Meus camaradas já estavam exaustos, mal conseguiam ficar de pé, mas não desistiam. Os reservas do clã foram convocados ao embate. Aliás, tenho que agradecer a eles também, pois fizeram boa parte da nossa fama (não tenho muito tempo pra explicar, mas os 'reservas' são membros que raramente entravam no campo de batalha comigo, e faziam muitas missões de despache, enquanto isso iam nivelando e angariando fundos para o clã, além de fazerem parte da nossa fama perante os outros tantos em Ivalice) e estavam aptos para o trabalho duro. Montblanc, mesmo quase morto, não arredava o pé do campo de batalha, e jurava que ia se manter ali até o final.
E foi assim, com o time reserva, cheio de feridos e sentindo falta de mana para as habilidades, que nós enfrentamos o derradeiro desafio. A cada passo dado a entidade apelava para a Omega, causando sérios danos e ferimentos aqui e acolá. Quando percebi que as coisas estavam ficando ruins demais, uma atitude drástica foi tomada: antilaws que nos beneficiavam foram ativados colocados em campo. Foram cartões que condenavam alguma atitude de Remedi e premiava uma específica nossa, acumulando milhares e milhares de JPs ao nosso grupo em questão de poucos turnos. A princípio se pensaria em atolar os membros do clã para a invocação de Totemas, mas como a maioria deles só causa um dano em MP não seria rápido para terminar a batalha (eficiente seria, já que os ataques desferidos por Remedi e pelos dois Mateus eram praticamente baseados em Mana, mas ia demorar muito). O que fizemos foi juntar um pequeno apanhado com quatro membros capazes de utilizar a habilidade de Combo e alinhá-los ao redor de Remedi. Montblanc, eu e mais dois estávamos lá, carregados de pontos e pronto pro que fosse acontecer em seguida. Antes do derradeiro Combo foram desferidas duas rajadas que ceifaram Mana, retirando a chance de reação dos adversários (essas rajadas foram desferidas por outros dois membros, já que numa batalha de clã entram 6 personagens).
A entidade e seus protetores se viram pegos de surpresa quando um Combo assustadoramente gigante começou. Foi uma sequência de golpes e magias envolvendo os quatro ao redor que nunca foi antes vista. Cada um teve seu turno em sequência, e assim chamava um Combo e envolvia os outros. O estrago foi tão grande que até mesmo a foto que seria publicada aqui teve de ser censurada. Após a finalização a rainha/entidade havia se tornado irreconhecível, sendo completamente varrida de Ivalice.
Após a destruição da falsa rainha Mewt acordou. Ele demorou a aparecer, e quando veio disse ter ido se despedir de vez de sua mãe.
Mewt finalmente aceitara voltar para a realidade, aceitara que tudo o que achava ter vivido na Ivalice imaginária era falso e que, apesar de divertida por um tempo, a fantasia não deve ser tomada como a salvação. E foi assim que ele abriu o livro de criaturas místicas que descobrimos há um bom tempo, e voltamos pra casa. Apesar dos pesares, de tudo o que passamos e poderíamos passar, não existe lugar melhor para amadurecer do que a própria realidade, e espero que isso continue valendo, por quanto tempo for necessário...
FIM [ou não]...
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Se você está lendo esta parte, quer dizer que não liga o mínimo para as surpresas que devem ter restado em relação ao jogo, mas não vai encontrar alguma aqui. Praticamente o enredo todo de Final Fantasy Tactics Advance foi jogado aos quatro ventos durante esta temporada de Crônicas do Tio RD. Sei que quando a coluna surgiu falando de Super Mario 64 a ideia era ser uma sátira extrema, deixando de lado o enredo de verdade e focando em anedotas e outros artifícios de narrativa. Quando comecei a escrever sobre FFTA o objetivo até continuaria o mesmo, mas cinco linhas depois decidi mudar o rumo e contar a história como ela originalmente seria, com alguns adendos interessantes. Infelizmente não é um jogo que tenha muito pano pra manga, principalmente por se tratar de um produto feito para portáteis, mas não tiro os méritos que FFTA conseguiu com muito esforço. Como conclusão de temporada eu esperava poder fazer uma análise, falar de cada pixel dos gráficos, cada acorde da trilha sonora, cada letra do enredo, mas seria extremamente injusto. O que posso concluir dessa aventura que me tomou umas belas semanas é que Final Fantasy Tactics Advance é um ótimo jogo. Claro, se bem dosado. Sessões de 40~50 minutos de jogo já são suficientes (tempo de duração de duas a três batalhas e partes da história), e mais que isso pode enjoar, mas quem deve tirar conclusões em relação ao jogo é você, leitor(a).Jogue, como puder, e depois diga sua experiência aí nos comentários :)
Aliás, aproveito pra dizer que sim, a Square milkou o jogo e lançou uma continuação (que saiu para Nintendo DS mas infelizmente não tenho acesso ao console, portanto vai ser difícil eu fazer uma análise coesa da continuação, já que não gosto de me pautar em algo que não conheço), que também merece ser apreciada.
Enfim, obrigado a você que me acompanhou desde o começo até aqui. Uma outra temporada, com um outro jogo, não deve demorar a aparecer. Até lá o/
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