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Crônicas do Tio RD - FFTA Parte 6

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Buenas, leitores e leitoras. Mais uma semana, mais uma parte da aventura em Final Fantasy Tactics Advance. Antes de partirmos pro que aconteceu dessa vez, alguns recadalhos:
•Lembram que citei na edição passada um especial envolvendo os mapas? Não vai sair nessa edição (provavelmente nem na próxima), mas estou produzindo ele. Aguardem (ou não). Pra complementar, aliás, o especial do mapa, vou fazer um apanhadão de tudo que aprendi até agora durante o jogo e após o término da história principal e dessa saga de crônicas, vou fazer um post bônus com um compilado de tudo que sei do jogo. Não manjo muito dos designs, mas provavelmente vá ficar legível, isso eu garanto.
•Devo admitir que já tive contato com FFTA anteriormente, mas nunca cheguei tão longe em termos de história e também duração de gameplay. Pros curiosos de plantão, depois do post de hoje cheguei a 26 horas de jogo, e devo dizer que não me canso. Aliás, como vocês vão perceber durante a narrativa de hoje, parece que as coisas estão fluindo de uma forma rápida, e realmente estão. Já é o sexto post desta nova saga de crônicas e creio que, se chegarmos a dez, de lá não passa. Mas, pelo visto estamos chegando à reta final da aventura.
•Por fim, quero agradecer a vocês leitores por acessarem a coluna semanalmente. Cada post tem ficado entre os mais lidos da semana e pelo visto tem sido bem aceito. Pode ser que o formato das crônicas fique de vez como parte do blog, mas isso vai depender da aceitação de vocês, sem falar nos comentários (quem puder e tiver vontade, deixa o seu feedback aí. Prometo que não dói). Ah, antes que perguntem, Super Mario 64 não será completado tão cedo. A saga ficou praticamente no começo e teve de parar por problemas técnicos. Até hoje estudo a viabilidade da volta dessa saga, mas se acontecer, farei um reboot, mantendo os posts que saíram até hoje congelados em alguma pasta do Drive, e só verão a luz do dia novamente após o fim da outra saga.
Enfim, acho que me estendi demais nos recadalhos. Vamos logo pra aventura da semana!

Muito bem, em nossa última aventura, o Clã Traveller conseguiu descobrir o que estaria causando a loucura dos monstros. Os causadores são cristais espalhados pelo reino, e a quantia exata nós ainda não sabemos. O que sabemos é que dois cristais foram destruídos, e com a destruíção deles veio o comando Totema, na verdade vieram dois, um pra cada cristal destruído. Teve muito mais coisa, mas se você quer saber o que exatamente aconteceu, eu recomendo voltar uma página na nossa história.

Atualmente

Após ter destruído dois cristais eu finalmente descobri o que estava rolando no mundo de Ivalice. Mewt, aquele meu amigo que sofre bullying na escola, parece ter criado um mundo inteiro apenas com a sua vontade. Esses cristais que eu ando destruindo são os pilares que mantém este mundo funcionando, mas também tem causado muitos estragos, irritando os animais e monstros de Ivalice, causando desequlíbrio no lugar. Buscando informações durante a minha viagem, ouvi rumores de que há um cristal para cada raça existente. Então eu resolvi fazer a conta: as raças são Moogle, Nu Mou, Viera, Bangaa e Human (humanos). Já foram dois cristais, portanto faltam três. O meu maior problema é como encontrar esses benditos cristais. Os dois primeiros apareceram do nada, mas não há algo que garanta que vou encontrar os outros num lampejo de sorte (ou azar, encare como quiser).

Maaaaas, a minha preocupação só fazia aumentar quando eu encontrei um gigante aviso no pub de Cadoan dizendo que nas redondezas havia um cristal gigante e tão brilhante que começava a incomodar a todos ali. Não tive dúvidas: mais um totema. Ledo engano. Ao chegar no local, dei de cara com um Nu Mou chamado Babus. Ele se declarou a serviço de Mewt, e falou que eu iria ser preso de uma forma ou de outra.

Na hora o sangue ferveu em minhas veias, e tentei explicar pro cara o que estava acontecendo, que o mundo de Ivalice é uma fantasia, que fantasias não resolvem nada, e tentei ser um pouco mais profundo nas minhas reflexões. Mas Babus nem sequer me ouviu e caímos na porrada. Não vou dizer que foi uma luta difícil, porque Montblanc (agora um Time Mage, muito conveniente, aliás) e Lini (minha Animista. Essa aí é de ouro!) estavam com JPs suficientes para pedirem a ajuda de Famfrit, e foi o que fizemos. Ele varreu o campo usando a carcaça dos guardas, e logo depois eu saí pela tangente. Mais uma vez o clã Traveller escapou de uma grande enrascada. Mas, é claro, as coisas não param por aí. Me lembro que durante o papo com Babus, ele chegou a perguntar o que era tão importante pra mim do outro lado. Ele me perguntou se eu era alguém poderoso, rico, ou algo do gênero. Prontamente eu disse que não. Declarei que minha família estava do outro lado, e que não era justo, nem saudável, viver em uma fantasia. Babus disse que é muito egoísmo da minha parte querer voltar para um lugar apenas por querer e por isso causar tanta dor a um amigo. Falou que eu não era amigo coissísima nenhuma, e foi por isso que brigamos.

Tudo bem. Na próxima vez que eu encontrar Mewt, vamos ter um papo sério. Eu sei que vai ser difícil ele me ouvir, já que, ao que parece, em Ivalice a mãe dele está viva, e o pai dele passou de trabalhador obsecado pra Judgemaster, que é o mais alto cargo que um juíz pode ocupar (afinal de contas, o Judgemaster é o manda chuva). Sem falar que Mewt é o príncipe de Ivalice, tem o poder absoluto nas mãos. Sinceramente, até eu me questiono se um dia gostaria de voltar à vida comum caso num mundo de fantasias eu fosse tão poderoso. Mas eu sei que não é certo viver de imaginação, de fantasias. A vida não se trata de evitar os problemas, e sim de encará-los, superá-los e então aprender com isso. Parece que ninguém se toca, e só querem pegar atalhos na primeira oportunidade. É igual a Ritz, eu não sei porque, mas ela insiste em não voltar para o mundo normal, bate o pé e quer ficar no país de Ivalice pelo resto da vida, ou enquanto este sonho doentio perdurar. Não é certo ficar neste lugar! Sei que estou me repetindo, mas o pau vai comer!

Enfim, buscando pelas missões que mais nos interessaram, ouvi falar de um fantasma perto de Cadoan, mais precisamente ao lado de Ulei. Fui averiguar a situação e enxotar o invasor, mas ao chegar lá me deparei com uma simpática chama indo e vindo, e quando me dei conta, estava em outra sala com um cristal gigante.

Achei que ia ser moleza, mas a simpática chama foi engolida pelo cristal, e dele saiu um dragão. O mais poderoso deles, pra ser preciso. Adrammelech, o Dragão Mestre.

Ele disse que se eu ousava aparecer ali para tentar destruir o cristal e abalar o equilíbrio do mundo, deveria estar disposto a enfrentar qualquer inimigo, incluindo ele nesse pacote. Adrammelech invocou mais três dragões (um que domina a eletricidade, outro que domina a água e um terceiro que é do fogo), e aí a coisa ficou séria. De simples desafiantes, estávamos de repente lutando novamente pelas nossas vidas e por um ideal. Não foi difícil passar pelo mestre dos dragões, tendo em vista que naquele dia específico estavam proibidas habilidades e armas do elemento fogo, e como Adrammelech é um dragão, não podia utilizar seus poderes, e se utilizasse tomaria cartões. Isso, e nós termos um Beastmaster com o poder de controlar dragões, facilitou a nossa vida.

Tudo transcorreria sem maiores problemas, até que nós voltamos da dimensão paralela onde se escondem os Totemas e demos de cara com Babus.

Novamente esse xarope veio me apurrinhar as paciências, mas aí apareceu novamente a imagem de Mewt chorando e pedindo a presença de sua mãe. Babus ficou perplexo, e acho que começou a me dar razão (pelo menos no ponto em que o mundo é uma fantasia). Durante a reflexão dele, aproveitei, convoquei meus companheiros do clã e saímos em disparada, já sabendo que Babus tem acesso direto aos juízes e cavaleiros do castelo, e poderia nos prender ali mesmo. Enfim, mais um problema foi resolvido, e mais um totema adquirido. Agora o comando Totema ficou disponível também pros Bangaas. Hoffman ficou numa alegria que só, mas não tinha JPs suficientes pra pedir a ajuda de seu totema e descobrir como seria o ataque. Só que, como pra tudo na vida há um tempo certo, provavelmente acontecerá a chamada da ajuda na hora certa.


Quando chegávamos para mais uma noite de descanso, nos encontramos com Nono, o irmão mais novo de Montblanc. Nono comprou um dirigível, mas acabaram roubando partes dele, e então o pobre Moogle ficou sem poder voar.

Perguntamos para onde haviam ido os malacos que levaram as partes do dirigível. Nono afirmou que eles haviam levado para um lugar chamado Jagd. Já estava indo buscar as tais peças quando fui parado por Montblanc, alegando que não era possível ir até lá. Ele afirmou quem Jagd é um lugar onde não valem as leis de Ivalice. Achei uma ótima ideia, já que um lugar sem leis significava que poderíamos lutar com o poderio do clã no máximo sem nos preocupar com ir para as grades após utilizar alguma magia ou algo do gênero, mas fui alertado de que, as leis também servem para proteger nossas vidas. Os juízes existem também para declarar o fim da batalha quando os oponentes não mais tem condições de lutar, o que evita desgaste excessivo e mortes, e num lugar onde não há juízes, não existe essa segurança, o que significa que qualquer pessoa má intencionada não vai apenas te deixar inconsciente, mas apagar lá significa a morte de verdade. Segundo Montblanc, nem mesmo os clãs mais perigosos de Ivalice passam por aquele local, mas eu não vou deixar isso aí impedir o clã Traveller de trabalhar. Então decidi que iríamos até o local, derrotar os malacos e recuperar as peças do dirigível pro Nono. E foi o que fizemos.

A princípio, ao chegar no lugar, senti um tremendo de um calafrio. Saber que perder ali significaria literalmente a minha morte e também a de meus companheiros era algo que desestabilizava. Outro fator que pesou foi o de que todo mundo do time rival era de nível alto, coisa de 18~20, enquanto o meu pessoal ainda estava lá pro 12~15 no máximo (esse esquema de revezar membros nas batalhas pra tentar equilibrar se mostrou um fiasco neste momento). O pior ainda era que nós não tínhamos alguém com JPs suficientes pra usar o totema, e nem poderíamos juntar os pontos necessários, já que na falta de juízes, não haviam também os pontos a serem distribuídos. Em compensação, eu pude apelar em níveis extremos. Temos em nosso clã uma Viera da classe Assassin chamada Rosetta. Apesar dos níveis baixos de MP e HP que ela tem, Rosetta conta com uma habilidade apelativa chamada Last Breath, ou "O ÚLTIMO SUSPIRO" se traduzirmos. Esta habilidade tem o poder de, com apenas um golpe, ceifar a vida do oponente. Em batalhas comuns nós derrubamos os inimigos e acumulamos JPs. Em uma batalha num Jagd sem lei, transformamos Rosetta em uma psicopata. Com carta branca pra usar a habilidade, e o grupo inteiro servindo de suporte com itens como Ether (pra recuperar a mana que ela gastava ao utilizar o Last Breath, que não era pouca, por sinal), a batalha não passou de alguns turnos. Apesar disso, tivemos que usar e abusar do suporte do Chaucer como White Mage pra evitar a derrubada dos membros do grupo. Terminada a batalha, levamos as peças de volta para Nono, que até queria pagar pela ajuda, mas recusamos. Primeiro por ele ser irmão do Montblanc, e segundo por termos conseguido uma bela recompensa ao bater os bandidos, rendimento que é maior do que o de uma missão comum. Claro, passados alguns dias o Nono teve problemas novamente com outros caras e nós resolvemos tudo outra vez. Aí ele decidiu usar o dirigível como um veículo mercante, até pra conseguir um lucro, já que manter um dirigível não é barato.

Depois de tudo isso, ainda descobri que o príncipe Mewt colocou nos principais pubs do país uma recompensa pela cabeça dos membros do clã Traveller. Mais especificamente uma recompensa gorda pela cabeça de um certo loirinho que ataca de guerreiro e lidera os viajantes. Eu só descobri isso indo até uma missão que oferecia recompensa pelo procurado do mês, e quando cheguei no lugar o clã que seria procurado estava caçando era a gente, e eles não tiveram pena na hora de atacar, o que me obrigou a ser agressivo. Na volta pra alguma pensão que meu clã utilizaria de descanso (e onde eu convocaria uma assembleia com todos do grupo assim que os outros em missão retornassem), aceitei uma pequena missão para deter falsificadores de relógios. Ao chegar lá, encontrei com Ritz, e ela ajudou a terminar o trabalho. É claro, eu nem precisei insistir pra ela me ajudar a voltar ao mundo normal, e ela rechaçou meus comentários, inclusive dizendo que, se necessário, iria se juntar a Mewt na guerra que estava começando, sem falar que ela deu a entender que entregaria minha cabeça e ficaria com a recompensa oferecida pelo palácio. Tudo bem, mais uma pessoa me jurou de morte. Grande coisa, é melhor a Ritz entrar na fila. E de agora em diante, quando o clã dela chorar por ajuda, eu vou simplesmente sentar e não fazer coisa alguma. Ela que vá pedir ajuda ao covarde do Mewt, que já está me irritando.

Irritado já com tudo, principalmente com esse mundo idiota de fantasias, voltei até Cadoan. Entre uma bebida e outra, Ezel veio me cumprimentar. Sem ironias, ele disse que estava preocupado comigo. Primeiro porque todos os juízes de Ivalice e clãs caçadores de recompensa estavam me procurando, e depois porque eu sou amigo dele (acredite ou não, viramos amigos após aquele episódio em que salvei a pele dele.  Ezel até me dá uns descontos no shop de antilaws), e refutou qualquer possibilidade de me entregar ao palácio, dizendo que agora temos um inimigo em comum. Bom, pelo menos alguém ainda me defende. Foi aí que tive a ideia de sair pra espairecer um pouco, e o pessoal do clã me seguiu também. Acabamos parando em uma cidade e observando uma cena lamentável: um juiz chutava um Moogle, dizendo que ele estava associado a minha pessoa. O Moogle tentava se defender, mas o juiz estava irredutível. Foi aí que resolvi intervir na bagaça. Até ali eu estava sendo controlado, mas machucarem um inocente na minha frente alegando que ele está sendo conivente comigo é muita sacanagem.

Declarei guera ao juiz e acabei atacando sem pensar duas vezes. Quando dei por mim, já estava cercado por milhares de guardas, e meus companheiros apareceram pra ajudar na batalha. Teria sido mais difícil, mas utilizamos a ajuda dos totemas em batalha. Devo dizer aqui que, fiquei surpreso com os totemas dos Nu Mou e dos Bangaa. Primeiro pela aparente inutilidade deles, e depois por terem uma aparência muito bacana.

O totema dos Nu Mou se chama Ultima. De lá do espaço apareceu uma espécie de anjo que ceifou toda a mana dos meus inimigos. Por isso pensei que seria inutil, porque na hora vi aquele dano altíssimo subindo, e nada da energia dos adversários ser retirada, mas quando prestei atenção na mana, percebi qual era o objetivo do ataque. Pensando nas batalhas contra magos e outras criaturas místicas, parece ser uma ótima aposta: o dano físico não acontece, mas eu posso deixar os inimigos sem a sua maior arma, que seria a magia e habilidades que custam mana para serem utilizadas.
Senhoras e senhores, lhes apresento Ultima, totema dos Nu Mou
Depois chamamos o totema dos Bangaa. Adrammelech, o mestre dos dragões. Até agora eu ainda estou confuso em relação ao dano dele. Não sei se ele tira vida, mana, se os dois, ou se não faz algo do gênero. Juro que vi meus inimigos se retorcendo em campo de batalha, mas não vi sinais de dano físico ou perda de mana, então acho melhor não pensar nisso por enquanto, já que de qualquer maneira Adrammelech tem um visual muito 'cool'. Afinal de contas, é o dragão supremo, e ninguém deve questionar seu poder.
E este é Adrammelech, totema dos Bangaa
Mas, acabou que o que foi de mais ajuda é Famfrit. Com três Moogles na equipe, sendo todos carregados de JPs, Famfrit deu um show quando convocado. Seu dano físico devastou, em três parcelas (olha o papo de lojista aí gente!), o campo de batalha. Eu vi, explodindo de alegria, um a um os soldados perversos do palácio irem caindo e se retorcendo de dor enquanto isso. O juiz ficou lá, apenas observando e esperando sua vez, e teria sua merecida surra, não fosse eu parar e resolver me entregar. Sim. Não é justo deixar inocentes sofrerem maus tratos enquanto eu saio por aí levando a fama de badass. Além de que, me entregando tem a chance de me levarem até a realeza, e lá eu poderia muito bem usar todas minhas habilidades de guerreiro e acabar com o mundo de fantasias direto na fonte, que seria Mewt. Mas não foi bem o que rolou. Babus apareceu novamente, e em seguida Cid, o Judgemaster e pai de Mewt. Ambos me levaram para o calabouço e trancaram meus companheiros de clã em outra cela.

Tentei apelar pra voz da razão de Cid, apelar pro conhecimento que Babus obtivera quando me viu após destruir o último cristal, mas nada parecia funcionar, aí aconteceu o inesperado: ali, dentro do calabouço, surgiu um portal. Ele levou nós três para uma sala onde havia uma árvore protegendo um cristal, e várias mudinhas azuis espalhadas ao redor. Ignorei Babus e Cid, saquei a espada e fui em confronto direto para a destruição de mais um cristal.

Teria sido muito fácil, não fosse a intervenção de Babus, que volta e meia me atacava pra impedir a destruição das mudinhas e depois do cristal. Mas eu revidei, principalmente com meu Combo e depois o ataque suicida Backdraft (que arrebenta meu oponente, mas em compensação me leva parte da vida também). Após isso, eu quase não conseguia me mexer, e então tive que usar o Far Fist (meu golpe que permite atacar uma região à distância) pra finalizar o serviço. Após a destruição do cristal, mais uma visão.

Sim, meus olhos não estavam me enganando, pois até mesmo Cid e Babus enxergaram o que eu via: o próprio Mewt e Cid em suas roupas comuns do mundo real. Cid parecia triste, e Mewt mais ainda. Foi aí que o Judgemaster colocou a mão na consciência, e alertou para a separação dos juízes em relação ao palácio. Ele disse que, não era realmente certo aceitar essa fantasia. Entendia Mewt, mas não era certo. Então, deixou tudo em minhas mãos, falando que se alguém podia iluminar a cabeça do garoto, seria eu. Imagino como Mewt se sentiu ao ver seu pai anunciar que os juízes seriam um poder separado do palácio, e não seguiriam as ordens reais, buscariam a justiça e apenas ela. Sei que depois disso as leis se tornaram mais rigorosas ainda! Como se já não fosse difícil lidar com duas proibições diárias, agora são três. Eu sinceramente não sei mais o que esperar dos juízes. Dizem que vão fazer parte de uma instituição separada, mas aumentam o rigor. É difícil ser o maior procurado de Ivalice e ainda conseguir ficar dentro da lei dessa forma. Mas ok, pelo menos convenci Cid de que aquilo era loucura. E de quebra ainda mais uma raça consegue pedir ajuda a um totema. Agora quem pode são as Vieras, e tem umas três no meu grupo (uma é Red Mage, outra é White Mage e a terceira Assassina, todas muito competentes).

Mais um dia com sensação de dever cumprido, mas na volta para o pub eu passei por Eluut Sands, e lá tenho a certeza de ter visto o meu irmão. Eu posso jurar que era Doned, e ele estava negociando com uns mercenários, que depois vieram me atacar, dizendo que ele vendeu informações minhas e estava muito bem informado sobre a minhe pessoa por sinal. Claro que estaria, aquele malaco lá é meu irmão!

Agora, eu só não entendo o porque ele estava lá e também porque vendeu informações minhas a mercenários. Só sei que, não é bom ele declarar guerra, ou o pau vai comer. Fora a possibilidade de minha mãe ter vindo parar em Ivalice também, e se eu sou poderoso aqui, nem quero imaginar o quanto ela é, e o estrago que vai fazer quando encontrar os dois filhos brigando com espadas em punho. De qualquer maneira, estou cansado demais, e sei que já foram destruídos quatro dos cinco cristais. Não preciso que alguém venha me dizer que vai ficar mais difícil terminar a minha jornada em busca da volta pra casa. Os juízes saíram do lado da realeza, mas Mewt foi o idealizador de Ivalice, e pode muito bem arranjar algum artifício e me colocar em apuros novamente.

Mas penso que está chegando a hora de um cara a cara com o príncipe. Falta apenas um cristal pra eu definir o rumo do mundo e parece que todos estão contra mim (até mesmo meu irmão mais novo!). Não vou me curvar ou desviar do meu objetivo, não enquanto meus companheiros de clã estiverem me dando suporte. Mais do que tudo, agora eles são meus amigos, e sei que, mesmo que signifique que nunca mais me verão e eles acabem voltando pro lugar de onde saíram, não irão me abandonar tão cedo. É com isso que conto, e assim vou fazer meu caminho até o palácio, para encontrar meus perseguidores antes que eles me encontrem.

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