A diferença que o Marketing faz

Você tem um celular encostado aí e quer vender. Você tem aí um site massa e quer ter público. A quem você recorre? Ao Chapolin? Not.


Muita gente diria"Se não ao Chapolin, pelo menos ao Clarck Kent". Ah, pelo amor... A resposta certa é recorrer ao Marketing, a famosa divulgação, a propaganda (O Spam não, oks?). Ele é responsável por criar mitos e por destruí-los. Ele ergue empresas e também destrói. Tudo depende dele, e do poder da palavra.

Vamos do princípio.

Por que a escravidão foi abolida no Brasil? Os outros países começaram com isso, e alguns ativistas das nossas terras começaram a ouvir relatos de que abolir a escravidão era uma coisa boa, que a escravidão era do mal e etc. Aí, enquanto alguns se conformavam e acham que escravizar os outros era bom, começou a correr a propaganda boca a boca de que a escravidão era ruim.
Esse Marketing público, teve um efeito estrondoso: muitas pessoas se revoltando, se rebelando, se posicionando a favor do abolicionismo. Depois de muito protesto, muita propaganda e conscientização, a escravidão foi abolida.

Viu? É o poder do Marketing. Se ninguém tivesse ousado e espalhado a ideia da abolição, pode ser que até hoje estaríamos ainda nessa de comprar pessoas e escravizar.


E o que escravidão tem a ver com Marketing?

Basicamente, uma coisa não tem tanto em comum com a outra. Mas, foi através da propaganda que a ideia da abolição se espalhou, aí as pessoas refletiram e tomaram uma atitude, e isso é bom.


Ao mesmo tempo, hoje o Marketing faz muito a diferença também. É só olhar o twitter e pensar em como você descobriu ele. Foi navegando à toa ou alguém te indicou o site? Ou você viu lá um banner que falava sobre o twitter?
Navegando à toa é meio improvável, e com certeza foi através de indicação, propaganda de alguém. O Twitter não precisa ir lá, pagar a TV para exibir seu anúncio, mas mesmo assim depende da propaganda, pois os usuários falam dele, e falam bem, e por isso ele recebe gente que fala em 140 caracteres diariamente.

Outro grande exemplo é o tal de FarmVille. Quem, em sã cosciência ia imaginar que esse negócio ia ser popular? Começou assim: alguém viu outro alguém jogar, começou a jogar e espalhou pros amigos, que espalharam pros outros amigos e foi assim que a coisa viralizou. Hoje, tem gente que acorda de madrugada pra mexer na fazenda e colher os frutos. Se não tivesse Marketing em cima disso, com certeza Farm Ville seria uma ideia que não deu certo.

A questão é que, anunciar vale o tempo gasto, vale o dinheiro que você gastou. Não, nem vou procurar anunciantes pro blog, pois essa não é a intenção do post e nem do blog, mas eu quero lembrar, que, se você não vende seu produto com um bom marketing, não vai pra frente.

O objetivo aqui é falar também de quem não anuncia. Vejamos o caso da Nokia, e o Symbian:
Porque o Symbian decaiu? Porque o Symbian não vai viver mais e a Nokia perdeu mercado? Falta de anúncio.

A Nokia sempre teve os melhores celulares do mercado. Você quer hardware e software bons? É Nokia na cabeça. Estável, funcional e bonito, era assim que se via os telefones da Nokia, e ainda se vê. Aí ela resolveu entrar no ramo Smartphones, e seu erro foi achar que só porque os caras viam a marca Nokia no Smartphone, ela ia vender igual água.
Por um lado, vendeu mesmo, mas poderia ter vendido mais. Os Smartphones com Symbian são bons, rápidos, funcionais, elegantes e tem uma loja de aplicativos boa. Você pode ter duas suítes para seu Smartphone, que são Nokia OVI Suíte e Nokia PC Suíte, ambas podendo ser adquiridas de graça no site do fabricante do seu celular, independente da operadora.

E porque ninguém fala disso? Falta de Marketing. Lembro como se fosse hoje, quando foram fazer liquidação de smarthones: anúncios mostrando as funcionalidades, gente que ia lá e comprava e falava bem do atendimento dos vendedores, dos smartphones em si... Faziam propaganda!

E o celular xing ling Eyo 71 que fez um sucesso estrondoso no Brasil? Propaganda, amigão. Você vê banners nos sites, você vê gente escrevendo bem sobre ele, gente falando que tem ele, e gente que usa ele diariamente e fala bem do bicho. A propaganda fez a diferença e esse celular é conhecido por todo mundo do Brasil.


Agora, como você imagina que Google e Apple estão no topo dos smartphones? Propaganda. Você acredita que aquele cara lá do blog de tecnologia fala bem do Nexus do Google que tem Android só por bondade? Acredite ou não, a Google paga para alguns blogueiros sim, para que eles falem bem do Android. Assim, o Android é adotado por fabricantes e se populariza e vende bem. E dá-lhe money nos caixas da Google.
A mesma coisa com a Apple. Steve Jobs é um ótimo Marketeiro. Ele e seu iPhone tiveram um marketing absurdo, de tão grande que foi. Ora, um Smartphone, uma coisa nova, com tela de toque e tudo que você precisa em alguns poucos cliques. Aí, alguém vai lá e compra o iPhone, não por que ele tem funcionalidades a mil, mas porque quem tem um iPhone é um cara que manda bem. É a imagem que foi vendida por sites de tecnologia, por propagandas em blogs, orkutes e facebooks da vida.

É por essas e outras, que a propaganda faz a diferença, que você anunciar, propagar o seu produto, traz público, traz benefícios. Você pensa em quanto a Apple deve ter gasto em publicidade? No início, deve ter sido muito, muito mesmo.
Depois, teve um retorno enorme com o sucesso que o iPhone virou. Aí, amigão, nem precisou mais pagar pra publicidade. A própria mídia passou a anunciar a Apple e seu smart revolucionário. A cada novo lançamento, começam a surgir rumores sobre outro, e assim por diante. Foi criado um conceito, criado pela mídia, de que quem tem um iPhone é legal,  quem tem um iPhone é maneiro, e, porque não, muito phoda.


E a Nokia? Por falta de investimento em propaganda, aí ela ficou de lado. Ficou lá no canto dela, só lançando tudo meio às surdinas. O grande publico pouco soube dos seus lançamentos,  e o seu telefone mais badalado foi o N8, que surgiu há algum tempo e que esse sim foi bem viralizado, foi esperado, esse sim teve suspense ao seu redor e reviews bons.


Pra você ver, como a propaganda levanta e derruba gigantes (:

Até a próxima