Claro, que depois desse início genial da vida de nosso amigão, nem tudo iria às mil maravilhas.
É a lei da natureza: tudo que sobe, um dia desce.
E, se Sonic tinha ido de apenas mascote a Herói Salvador da Sega em alguns anos, o que ele viraria logo depois? A SEGA não tinha um Spoiler revelando o futuro de nosso Ouriço...
Alguns apontam que a queda de Sonic tenha começado lá no DreamCast, e outros vão além, falam que começou com Sonic 3 & Knuckles, onde, dizem, o Design foi inferior aos jogos anteriores. As esperanças que as pessoas tinham em Sonic 3 foram destruídas com o lançamento do jogo.
Longe de ser um sucesso, Sonic 3 & Knuckles foi longe de ser um fracasso também. Sendo que arrebatou fãs para o Ourisônico. Mesmo não sendo o preferido dos fãs ferrenhos, ainda assim foi bem recebido pela maioria.
Sonic seguiu sua árdua jornada na velocidade super sônica da luz, até chegar ao Dream Cast, que, para Sonic, se tornou Nightmare Cast '-'
Ali começara a migração inevitável para o 3D. Se Final Fantasy já não tinha ficado grande coisa em 3D, dá pra pensar o que seria feito com Sonic, né? Se bem que, se for pra comparar Square com SEGA...
Sonic Adventure foi o tal do Sonic 3D. Muitos jogadores consideram esse o melhor jogo do ouriço. Só que, se você olhar bem mais atenciosamente pro jogo, vai notar as imperfeições:
O jogo trouxe vários personagens, aí é ponto positivo. O ponto negativo é que a maioria deles é INÚTIL, não prestavam, pô. E ainda era pior, pois nós, gamers, éramos obrigados a jogar com eles. O estilo daqueles humanos era... Demasiado realista! E acabou que o jogo fez algo que nenhum fã queria para Sonic: soltar do acelerador e puxar o freio, bruscamente.
Bom... Não preciso encher mais quinze linhas de linguiça para mostrar que só isso já fez o jogo perder sua graça, não é? Fora que jogar os malditos Adventure Fields era cansativo de mais.
Mas, Sonic tentou respirar. Surgiu o maravilhoso Sonic Adventure 2, que veio para concertar a maioria dos problemas de seu antecessor e muitos consideram um jogo realmente bom de Sonic.
Tudo muito bonito, muito belo, como falado na primeira parte da série. Mas, parece que o jeito amigável, rápido e ao mesmo tempo brutal de Sonic não agradava aos seus criadores. Além de colocarem ele num Slow Motion, a coisa começou a ficar pior.
Acabaram-se os fôlegos para o Ouriço Azul fazer sua velocidade da luz. Ivo Robotnik tinha cansado de cutucar Ouriço com vara curta. A própria SEGA parou de cuidar do amigo azul que lhe rendera tanto dinheiro. Sonic passou de mascote a palhaço, mergulhado no próprio sucesso que virou fracasso de uma hora para outra.
A qualidade com que o universo dele era retratado, começou a cair. Jogos com diálogos bobos, sem carisma, level design ruim e cada vez mais gente inútil começaram a despedaçar a Franquia Sonic.
E, como a SEGA é do tipo que não aprende com os próprios erros e nem com os dos outros, era vítima de problemas como câmera ou defeitos no gameplay (e sem falar no som...).
Sonic Heroes, Shadow The Hedgehog, Sonic Riders... TUDO isso era LIXO abosoluto. Mas, a bomba atômica veio mesmo a explodir com um jogo perigoso...
Sonic The Hedgehog Next-Gen
Uma palavra define essa bomba atômica: péssimo. Visual mal trabalhado, história muito elaborada, personagens estranhos, uma princesa (eita Mario aparecendo aí...), diálogos péssimos e com cenas cheias de clichê, câmera problemática e jogabilidade ridícula...
Vários os problemas do jogo.
Não bastasse isso, a SEGA começa a fazer coisas piores ainda:
Sonic and The Scret Rings, Sonic Unleashed, Sonic and The Black Knight, entre outros.
A empresa que o fez surgir e brilhar, o matou.
De forma cruel, brutal, aos poucos e dolorosamente, o nosso tão querido comilão de fichas foi destroçado pelos seus criadores, sem piedade.
Mas, poderá Sonic voltar à vida? É isso que veremos...
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