Não vem que não tem, eu não falarei do filme estrelando o Will Smith, e sim do livro. (:
Algumas tardes atrás, lá estava eu passando e olhando as lindas fileiras de livros em uma biblioteca. Como um ser ávido, que já leu mais da metade do acervo daquele lugar, estava desesperado por encontrar algo que fascinasse esta mente Nerd.
"Preparado para seguir em frente?" |
Como era uma biblioteca pública, é de se esperar que nada muito interessante fosse encontrado. Nada envolvendo RPG, nada além de Senhor Dos Anéis quando o assunto era Tolkien, e muitas versões dos livros de Harry Potter (pocket, resumão, apanhado, encadernado com tudo em um e lá vai coisa...), além dos livros de Robin Cook, entre muitos outros livros.
Então, na busca incessante por um livro que fosse de interesse, algo com um título que fascina qualquer Nerd me aparece na frente: Eu, Robô.
Aquele livro com uma capa, sem ilustrações. Apenas os escritos “Eu, Robô” e Isaac Asimov naquela linda capa (além, é claro, de alguns desenhos de botões ali o_o). Leitores, leitoras, os olhos deste humilde escriba brilhavam como se aquilo na prateleira fosse uma revista falando que Sonic voltou a ser o que era e que os jogos se tornaram jogos novamente, e deixaram de ser filmes. Como um Nerd adolescente sonha muito, não é mesmo?
A descoberta do conteúdo que havia dentro da “Capa”
Primeiramente, vou deixar claro que esperei sim semelhança entre o livro e o filme. Afinal, títulos iguais, mas eu sequer sabia que o filme havia sido baseado no livro, e pensava que seria a mesma história, só que no livro estaria com mais detalhes, mais acontecimentos, menos cortes.
O quanto um Nerd sonhador acaba quebrando sua cara (e com isso os óculos vão junto) é incrível: o livro é totalmente diferente do filme.
Enquanto estes dedos intactos folheavam o livro, meus olhos liam combinações de letras que formavam uma das melhores obras que tive o prazer de ler.
As tão famosas leis da robótica |
“Eu, Robô” é um livro que contém 9 contos/histórias/crônicas/oquequerqueseja que vão mostrando, sucessivamente, a evolução dos robôs enquanto o tempo passa. O livro ainda apresenta as três leis da robótica, que se tornaram universais para muitos autores e criadores de jogos que envolvem robôs (ta, não tanto, mas muitos).
Não são lá tramas malignas que mostram a vontade de um robô de dominar a Terra e escravizar toda a sua população para fins que ninguém sabe, afinal, são robôs. São contos simples, mostrando de verdade a evolução dos robôs, começando com “Robbie”, um robô-babá que não falava, e por isso era discriminado e repudiado pelas pessoas da Terra, e então isso acaba com a proibição de uso de robôs no planeta.
Os contos mostrando situações críveis, conflitos que normalmente aconteceriam com o uso de robôs por parte de humanos. Nada de placa mãe devoradora de ossos que manda seus filhotes acabarem com a humanidade, o que pode ser considerado triste por alguns fãs ferrenhos de ficção, mas geralmente é bem aceito.
No geral, uma ótima leitura, seja pra você que quer ler algo sobre robôs, ou você que procura uma leitura despretensiosa durante algum tempo vago que tiver.
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