Sleopand

Ao alto e avante o/

Mudamos de endereço!

Oi. Se você por acaso caiu aqui através do Google/outro buscador ou qualquer outro link, saiba que nós mudamos de endereço. O blog agora é mantido com WordPress e estamos no endereço www.sleopand.com. Nossos posts estão todos sendo migrados pra lá. Vá você também!

Summoners War: Sky Arena - Um jogo que lembra bastante Pokémon

Se tem uma coisa que eu adoro no mercado de games para mobile é a criatividade que rola atualmente. Diferente de quando os jogos eram todos feito em Java e limitados por um hardware simplório, hoje as desenvolvedoras podem arriscar mais e fazer coisas absurdas. Tem empresas que vivem apenas de fazer jogos para smartphones e tablets, e se dão muito bem nisso. Vez ou outra, portanto, acho jogos que me chamam bastante atenção. É o caso de Summoners War: Sky Arena, jogo do qual falaremos hoje.

Publicado pela coreana Com2uS, esse jogo me lembra bastante Pokémon, mas tem alguns traços de Clash Of Clans também. Aqui você entra no papel de um Summoner, um ser que invoca (ou evoca, na tradução feita pela desenvolvedora) monstros e se envolve em batalhas mundo afora. Você tem uma espécie de vila flutuante, que é a sua base. Nela há torres para defesa, lojas onde é possível comprar itens e altares para fazer a invocação e melhoria de monstros.
O pano de fundo do jogo é bem simples: a história é composta de dungeons em lugares que eram considerados pacíficos mas foram tomados por monstros dos mais variados tipos. É a desculpa perfeita para que você se torne um mestre Pokémon vire um herói, descobrindo o que acontece por trás dos monstros atacando variados lugares do mundo. Isso tudo compõe o modo singleplayer, que é o mais básico do jogo. Passar por todas as dungeons é necessário para conseguir pergaminhos de evocação, runas e outros itens necessários para sua progressão. As batalhas são bem interessantes: no começo você pode escalar 2 monstros para cada dungeon, depois o número aumenta para 3 e finalmente 4. Cada monstro tem duas habilidades a princípio, número esse que pode aumentar conforme você vai evoluindo.
As batalhas tem um pedra-papel-tesoura bastante funcional (assim como em Pokémon), e cada monstro pode ser de um tipo: Fogo, Água, Vento, Luz-Escuridão. Fogo é efetivo contra Vento, que é efetivo contra Água, que derrota Fogo. Luz e Escuridão (ou Dark-White) não tem efetividade ou fraqueza contra outros elementos, portanto são balanceados entre si. São praticamente mais de 400 monstros diferentes existentes dentro do jogo, cada um com seu tipo e habilidades específicas. Os monstros mais fracos começam com 1 estrela, e quando atingem o nível máximo podem evoluir ao sacrificar outros monstros com o mesmo número de estrelas. Ao evoluir um monstro ganha outra estrela, e volta para o primeiro nível. É basicamente um ciclo que dura até que você alcance a 6ª estrela. Além disso é possível também 'despertar' um monstro para sua forma plena ao conseguir determinados materiais.

Uma coisa bacana do jogo é que dentro dele existe um fórum para discussão para cada monstro. Se você é novato vai poder então ler sobre o monstro que tem e sobre as melhores estratégias, como utilizar seu poder de forma eficaz e quais runas devem ser marcadas nele. Como a maioria dos usuários do jogo fala inglês talvez seja necessário garimpar um pouco até achar alguma informação em Pt-BR, mas se você entende pelo menos o básico de inglês não vai ter dificuldades.
Todo esse foco em melhores builds para cada monstro não é à toa: o jogo é praticamente todo focado no PvP. O 'enredo' e suas missões servem apenas como locais para angariar experiência. Tudo gira ao redor da Arena, um lugar que é aberto após subir alguns níveis e cumprir algumas missões. Na Arena você pode atacar outros jogadores e também ser atacado (portanto você deve se preocupar com o seu time tanto na questão ofensiva quanto na defensiva), e deve vencer o máximo de batalhas que puder para alcançar um lugar de destaque entre os melhores.

Summoners War: Sky Arena é um bom jogo pra passar o tempo. Como ele é gratuito, tem microtransações para comprar itens que podem dar muitas vantagens dentro do jogo. É uma parte com a qual não me preocupo, e não aponto como ponto negativo: no PvP a lista é ordenada com base em oponentes que gerariam lutas equilibradas entre si, ou seja, nenhum gastador apelão vai cruzar a sua linha, pelo menos até você virar um deles. Sem gastar é difícil avançar? Eu diria que sim, mas mesmo o pacote mais básico do jogo não sai barato, custando cerca de R$ 12,99. Mas, se você quer ser um jogador que consegue tudo na raça pode apelar para os guias de outros usuários (como este guia para EXP Farming, em inglês).

Antes de finalizar, tem mais dois pontos que gostaria de discutir: gráficos e trilha sonora. Os gráficos são relativamente bons. Os monstros são bem desenhados, detalhados. A modelagem foi bem feita. Mas a trilha sonora, ou a falta dela, decepciona. Na tela de abertura do jogo você pode até se emocionar com a música, mas dentro dele não há trilha alguma. Pra não dizer que o jogo é mudo, há pelo menos um efeito sonoro aqui ou ali, mas as batalhas são praticamente mudas. Pode ter sido uma estratégia da empresa que desenvolveu para poupar espaço (afinal o jogo não é leve, pesa cerca de 300MB), ou continuará algo sem explicação. Claro, penso que é melhor trilha nenhuma do que uma trilha ruim, e desse jeito posso jogar enquanto escuto alguma coisa da minha playlist. Isso não faz de Summoners War um jogo pior, só um jogo sem trilha sonora mesmo.

Summoners War: Sky Arena está disponível para Android e iOS. Se você quer ver como funciona o gameplay antes de baixar e jogar por si mesmo, há um vídeo logo abaixo:


Motor Rock é o tributo mais que perfeito a Rock 'n' Roll Racing

Já falamos aqui uma vez sobre Rock 'n' Roll Racing, um clássico da Blizzard para SNES e Mega Drive, que ficou marcado nos corações de muitos jogadores por aí. Hoje nós vamos falar sobre seu sucessor espiritual, um tributo digno de reconhecimento: Motor Rock.


Ficha Técnica:
Desenvolvedora/Publisher: Yard Team

Plataforma: PC (Windows)
Data de lançamento: 16 de dezembro de 2013
Número de jogadores: 1 a 4
Gênero: Corrida

Quando foi anunciado o início de seu desenvolvimento, em meados de 2009, Motor Rock foi assunto em vários blogs, fóruns, comunidades de orkut e afins pelo mundo todo. Não é pra menos: seu objetivo era ser uma homenagem ao tão aclamado Rock 'n' Roll Racing, que nunca teve continuação ou mesmo sucessor espiritual por parte de sua produtora, a Blizzard. Os primeiros trailers e imagens relacionados só fizeram aumentar ainda mais a expectativa em relação ao jogo.

O tempo foi passando e novidades em relação ao desenvolvimento iam surgindo: suporte a joysticks, multiplayer e outras features eram anunciadas. À medida que o projeto ia ganhando destaque por parte dos fãs, ganhava também atenção da Blizzard. O jogo chegou até mesmo ao Greenlight, da Steam, e foi aprovado. Em poucos dias a Yard Team, formada por uma galera da Rússia, poderia arrecadar mais de US$ 60 mil só com as vendas de Motor Rock. Era um sucesso absoluto. Era. A Blizzard, alegando plágio, ordenou que o jogo fosse retirado da lojinha da Valve, ou rolaria um processinho. Após anos de trabalho duro, dedicação a um projeto que realmente merecia atenção, a Yard Team viu suas expectativas de lucro irem por água abaixo. Enfurecidos com o que aconteceu eles então retiraram o jogo da Steam, mas disponibilizaram o download de forma gratuita a quem quisesse. Assim Motor Rock chegou a muitos fãs, e graças a isso muita gente pode ter acesso a esse maravilhoso tributo.

Devo dizer que faz pouco tempo que tive interesse e tempo pra me dedicar ao jogo. Tenho o costume de rejogar alguns clássicos de vez em quando e Rock 'n' Roll Racing está entre eles. Mas ao invés de jogar novamente o antigo, resolvi dar uma chance para Motor Rock. Afinal, todo aquele hype em volta dele era justificado? Hoje eu posso afirmar com certeza que sim.

Logo na tela de início do jogo fiquei de queixo caído. Ali já é possível perceber que a atmosfera é perfeitamente igual à do clássico dos anos 90. Ao começar o modo campanha uma surpresa: o jogo tem uma história!
Não é uma história que se diga "oh, que enredo incrível!!!", na verdade é só uma desculpa para o torneio acontecer. Eu atento mesmo é para o fato de que tem uma intro incrivelmente bem feita, que na hora me lembrou muito Full Throttle. Foi um diferencial bacana e que me deixou de cabelo em pé. Mais um sinal de que os desenvolvedores tinham caprichado.

Na tela de seleção de personagens, que é apresentada logo após a intro, é possível ver uma atualização gráfica nos personagens (muito bem vinda, aliás) e, é claro, os corredores desse jogo foram inspirados nos do original. Em seguida a tela de seleção de carros. Graças aos gráficos, muito bem feitos por sinal, foi possível um grande avanço. Até mesmo o painel que vemos antes da corrida ficou muito melhor, vejam:
Realmente os gráficos em 3D fizeram a diferença. A interface também ficou muito bem desenhada. Outra parte que chama atenção é a corrida em si. Os cenários são bem detalhados, foram construídos de forma excelente e temos uma HUD bem simples. Outro ponto positivo para o jogo: é possível alternar a câmera entre a visão isométrica, aquela da jogabilidade clássica e também a visão por trás do carro, que deve agradar quem é acostumado com os jogos atuais de corrida. Isso sim é o que podemos chamar de competência: focar nos nostálgicos mas não esquecer que um novo público também quer ter contato com o jogo.
Particularmente, gostei mais da visão por trás do carro. Como o jogo tem um ritmo frenético (é bom frisar esse ponto mesmo, o ritmo é realmente alucinante e tudo acontece rápido demais. Claro que com o tempo dá pra se acostumar, mas no começo você sente que pilota um pedaço de papel, de tão rápido que vai) esse modo de câmera ajuda muito, principalmente no começo, até se habituar a como tudo acontece.

A trilha sonora também merece muito destaque: no clássico dos anos 90 foi um ponto fortíssimo e grande diferencial perante aos concorrentes. Devo dizer que a trilha sonora aqui é marcante. São 15 músicas que combinaram bem com o jogo. Além disso é possível substituir essas faixas (dá pra fazer isso na instalação do jogo, inclusive!), o que possibilita colocar músicas que você achar que podem combinar melhor ou mesmo colocar as MIDIs do jogo original. Assim como em Rock 'n' Roll Racing, o narrador está presente aqui também. As narrações estão disponíveis em inglês e russo.

Como no clássico, a jogabilidade de Motor Rock flui perfeitamente bem. O pessoal da Yard Team teve trabalho para harmonizar tudo, e colocar algumas coisinhas novas: você pode equipar até 4 armas diferentes em um mesmo carro, as pistas tem objetos que podem ser destruídos (além dos seus rivais, é claro) e há diferentes condições climáticas que afetam a forma como a corrida acontece. O multiplayer também funciona muito bem. É possível jogar com os amiguinhos via LAN (rede local) ou por IP (abrir uma sala no Hamachi e juntar a galera é uma ótima opção aqui). Algo que me chamou atenção também é que os desenvolvedores fizeram questão de colocar um map editor na pasta do jogo, o que abre muitas possibilidades: você pode pegar uma pista do jogo, editar, salvar e disponibilizar para os seus amigos. Incrível, né não?
E esse é o map editor. Fácil de usar, não? (clique na imagem para ampliar)
No mais, Motor Rock definitivamente é um ótimo jogo. Eu poderia discorrer aqui sobre como ele é um tributo perfeito ao original, mas penso que seria mais honesto apontar que os desenvolvedores fizeram um trabalho tão bom que podemos dizer: Motor Rock se destaca por si só. Tanto pela sua homenagem ao clássico quanto pelas inovações no gameplay e afins. Recomendo fortemente. Apesar da Yard Team ter disponibilizado o download do jogo de forma gratuita, não há nenhum link no site oficial. Porém, você pode baixar ele clicando aqui. Vale lembrar que, para conseguir rodar o jogo depois de instalado, você vai precisar ativar o modo de compatibilidade do seu Windows. Nos meus testes, utilizando um PC com Windows 7 Ultimate 64bits, ele só rodou em compatibilidade com Windows XP SP2. Isso serve tanto para o jogo em si como para o editor de mapas, estejam avisados! E pra não perder o costume, abaixo você confere um vídeo sobre Motor Rock:

Unepic é uma aventura 2D totalmente épica

Recentemente adquiri através do Humble Bundle um jogo do qual nunca ouvi falar (isso acontece com mais frequência do que gostaria, admito) e que acabou me surpreendendo: Unepic. Se trata de um dos melhores metroidvania que já joguei. Ele foi criado pelo espanhol Francisco Téllez de Meneses e levou cerca de 2 anos para ficar pronto. Outro ponto interessante é que o jogo foi traduzido para 10 línguas diferentes, e o nosso bom Pt-BR está no meio.


Ficha Técnica:
Desenvolvedor: Francisco Téllez de Meneses
Plataforma: PC (Windows e Linuxs), Mac e WiiU
Data de lançamento: 30 de Setembro de 2001
Número de Jogadores: 1 a 2
Gênero: RPG/Plataforma

A aventura começa em uma mesa de RPG. Quatro amigos estão bebendo muito e jogando Dungeons & Dragons, o que parece uma combinação muito divertida. Parece. Em um determinado momento um deles, Daniel, tem vontade de ir ao banheiro, e após se aliviar ele cai dentro de um castelo cheio de monstros e armadilhas. A partir daí ele se torna o herói de um RPG. Não em busca da glória ou do dinheiro, e sim em busca de saber o que aconteceu: se colocaram alguma droga na bebida dele, se está desmaiado e logo vai acordar, ou algo do gênero. 

Os gráficos do jogo são no mínimo simpáticos, e você pode ter a impressão de que a tela é realmente pequena, mas foi um sacrifício que o desenvolvedor teve que fazer, explicado pelas muitas informações na tela (a barra de HP e de experiência, atalhos e etc). Não é um ponto negativo, principalmente se você levar em conta o quão detalhado é cada cenário e os inimigos que fazem parte do castelo. 

Outro ponto que pesa muito em favor do jogo é a trilha sonora. Geralmente quando se fala em jogo indie e com gráficos que remetem ao passado as pessoas tendem a pensar que vai ser mais uma obra com trilha sonora em chiptune. Unepic passa muito longe disso: a trilha sonora é simplesmente espetacular, e o jogo é todo dublado (em inglês, e tem a dublagem em espanhol, vale acrescentar. Em Pt-BR mesmo só as legendas). A dublagem certamente contribui muito para a atmosfera do jogo. Ajuda na ambientação. E cabe deixar uma nota aqui: há muitos palavrões e nenhuma censura. Você pode até estranhar de início, mas se levar em conta que controla um bêbado em um mundo cheio de armadilhas e que é muito hostil, vai acabar se acostumando. Infelizmente a legenda em Pt-BR ameniza bastante os palavrões. Quem fez a tradução recebe parabéns por conseguir encaixar muito bem as diversas piadas e referências existentes nos diálogos, mas amenizar os palavrões pode ser considerado um ponto negativo.

Quanto à jogabilidade, a princípio achei que iria me perder lindamente. Isso geralmente acontece comigo em jogos com informação demais (e a minha coordenação motora de menos), mas Unepic foi uma bela exceção. A jogabilidade é de fácil aprendizado, o jogo dá um belo tempo pra que você possa se acostumar aos controles e ao modus operandi antes de colocar um inimigo na tela. Mas quando os inimigos começam a aparecer (acredite, eles vão e ainda em grande quantidade, dependendo da sala) é bom você estar realmente preparado. Vou deixar claro também que o ritmo do jogo é bem tranquilo. Quando se entra em uma batalha você praticamente leva um susto, já que a trilha sonora muda, o ritmo muda e ação fica intensa, mas para fugir disso é só mudar de sala.

No mais, Unepic é realmente uma aventura notável. O jogo está disponível para download no site oficial. Assim você pode baixar, jogar e cair de cabeça na história. Se achar que vale a pena, a página de compra dele também está no site oficial (com links para compra na Humble Store e mais). Abaixo você pode conferir o trailer oficial do jogo (em espanhol):

Sexta Inidicativa - Final Drive Fury

Hoje venho indicar a vocês um jogo que conheço já faz um bom tempo. Um jogo de corrida simples, porém muito bom: Final Drive Fury. Ele foi lançado em 2006 pela Wild Tangent Games. Na época alguns jogadores muito otimistas o viam como alternativa ao Need For Speed (uma alternativa meio improvável, tendo em vista a simplicidade de Final Drive Fury).

Você tem dois modos principais para jogar: Instant Race, onde você recebe um carro e já sai apostando rachas ou Career, modo padrão no qual se começa com um carro bem simples e sem personalizações, mas o jogador pode ir melhorando seu carro com o passar do tempo. Entrando nas corridas, a sua pontuação é composta pela sua posição na disputa e é possível acumular mais pontos ainda executando power slides e high-flying jumps.

Enfim, Final Drive Fury é a indicação da semana e um jogo com o qual vale gastar um bom tempo. Ainda que seja um jogo simples (estou reforçando o fato porque ele contém poucas opções de pista e são apenas 3 carros disponíveis dentro do jogo. Na minha opinião, inclusive, um update adicionando novos carros e pistas seria muito bem vindo), não deixa de ser divertido. Ele está disponível para Windows e seu download pesa míseros 30MB, e pode ser feito aqui.

Abaixo tem um vídeo com o gameplay do jogo.

Guitar Hero Live será aquele que vai revitalizar a franquia?

Quem aí lembra da febre dos jogos musicais levanta a mão o/. E quem lembra da queda brutal deles também levante, por favor. E se você não presenciou os acontecimentos, eu recapitulo:

Guitar Hero foi um sucesso nos videogames. Um jogo que revolucionou o mercado e de quebra trouxe um novo gênero a ser explorado. Tanto sucesso fez que as empresas que passaram a desenvolver jogos do mesmo gênero acabaram abusando. Eram praticamente 3 Guitar Hero por ano. Fora os jogos de Rock Band e afins. O mercado saturou muito rápido com tanto jogo musical, e as principais franquias foram entrando em hiato. Do que eu sei, uma das poucas que continuaram a todo vapor é Rocksmith, da Ubisoft, que inclusive teve lançamento no ano passado.

Enfim, como vocês devem saber, Guitar Hero estava em hiato já há uns cinco anos. E depois desse período teremos um novo jogo da franquia. Guitar Hero Live deve sair no final de 2015 para PS3 e 4, WiiU e Xbox 360 e One. Vai custar cerca de US$ 99 e será acompanhado de uma guitarra.

Pra mostrar que realmente quer mudar a franquia, a Activision mudou muitos elementos: a guitarra estará bem diferente dos jogos anteriores, com duas fileiras de três botões, ao invés dos quatro botões tradicionais. Também haverá um modo em primeira pessoa (alô Rocksmith o/) pra dar mais imersão. Nesse modo a platéia vai reagir ao seu desempenho.

É uma investida pesada pra revitalizar a série. Mas será que dá certo? Se der certo, cabe outro questionamento: a Activision tem maturidade para não milkar a franquia loucamente caso seja novamente um sucesso? Talvez fosse a hora certa pra reavaliar a forma como Guitar Hero é visto pelos fãs e apelar para uma nova estratégia de vendas, com mais DLCs e expansões ao invés de um ou dois jogos por ano. O que nos resta é esperar.

Mas nós também gostaríamos de saber da sua opinião, leitor e leitora: o que você espera de Guitar Hero Live? Será o retorno triunfal ou a ruína definitiva da franquia? Não deixe de comentar!

Capcom repete "Mega May" e traz 4 jogos de Mega Man do GBA para o WiiU

A Capcom decidiu repetir o evento Mega May, que fez no ano passado, e deve trazer quatro jogos da franquia Mega Man para o WiiU em maio. São eles: Mega Man & Bass, Mega Man Battle Network 3 Blue/White, Mega Man Zero 2 e Mega Man Battle Network 4 Red Sun / Blue Moon.

No Capcom Unity, site voltado para os fãs da empresa, tem uma votação rolando para decidir qual jogo vai sair primeiro. O mais votado deve sair no dia 7 de maio. Os demais vão sair na ordem de votação durante o restante do mês, um por semana. A enquete está aberta até o dia 29 de abril, e você pode votar aqui.

Como falei no início do post, não é a primeira vez que a Capcom faz um evento como este. Ano passado a empresa liberou uma votação para decidir qual seria o primeiro a ser lançado entre Mega Man II, Mega Man III, Mega Man IV, Mega Man V, Mega Man Xtreme e Mega Man Xtreme 2 para o Virtual Console do 3DS. Devo dizer que a votação deste ano está bem difícil. Mega Man & Bass é um clássico, enquanto que Mega Man Zero marcou vidas no GBA (e o 2 é considerado um dos melhores), além de estarem na disputa os jogos de Battle Network que, na opinião deste que vos escreve, foi uma das melhores ideias que a Capcom teve em relação à franquia.

Enfim, a briga deve ser boa, mas não sabemos quem está na frente. O que resta é votar e fazer campanha para que os amiguinhos ajudem também.

Final Fantasy Record Keeper - Evento traz Aeris para a Party!

Começou na noite de ontem mais um grandioso evento no Final Fantasy Record Keeper (jogo sobre o qual já falamos aqui). Nos que já aconteceram tivemos acesso Sephiroth, Tiffa e ainda está rolando até amanhã o evento do Cecil. Agora Aeris estará disponível.


Diferentemente dos eventos anteriores, que eram do tipo Challenge, esse é do tipo Collect, o que deve tornar mais fácil obter uma das personagens mais queridas de Final Fantasy. Aí vem a pergunta "mas TioRD, como diferencio um evento Challenge de um Collect?"  e a resposta é fácil: eventos do tipo Challenge são aqueles onde você tem que passar os níveis da dungeon para desbloquear determinado personagem. Já nos do tipo Collect a fórmula é diferente, portanto você não pega as recompensas diretamente quando completa cada missão. Você tem que coletar tokens (ou Magicite Shards) de 3 níveis de dificuldade e trocar eles por itens relevantes.

São necessários 3000 tokens para desbloquear a Aeris. Também é possível coletar tokens e trocar por itens como Summon Orbs e Orbs elementais, entre outros. O evento deve durar até o dia 29. Se você quer saber mais informações, o pessoal do reddit criou uma página especificando tudo sobre o evento, é só clicar aqui. Esse é considerado pelos jogadores um dos eventos mais fáceis já lançados. Só batendo a dificuldade Easy e Normal você já consegue 4000 Magicite Shards, o que dá pra pegar a Aeris pra party e ainda sobra pra Lesser Growth Eggs.

Orca - A lenda dos mares: uma joia do RPG Maker

Na época que eu participava dos fóruns de criação de jogos (coisa que fazia por diversão), tive a oportunidade de acompanhar vários prodígios que surgiram, e ver até mesmo o lançamento de franquias de RPG Maker. Nem todos os criadores da década passada continuam na ativa até hoje, mas sem dúvida muitos jogos ficaram marcados.

Hoje falo aqui sobre um desses jogos que mostram o que uma pessoa com criatividade e capacidade pode extrair do RPG Maker: Orca - A lenda dos mares.

Orca foi lançado em 2009 por Matt RvdR (antes de Orca ele tinha feito Angellus - Asas do anoitecer, um outro jogo sobre o qual vamos falar em breve) e foi recebido com bons olhos pela comunidade maker em geral. Com um enredo bem elaborado, sprites bem trabalhados, trilha sonora combinando e muito capricho, estava claro que aparecia ali um dos destaques da chamada Era de Ouro do RPG Maker no Brasil.

A história começa com uma lenda, dizendo que em um mundo feito somente de água, um único ser vivo existia, vagando sozinho em busca de companhia. O nome desse ser era Orca. Uma baleia branca com poderes mágicos, que usou seus poderes para criar ilhas e seres que habitariam esses pedaços de terra. Orca também deu a esses seres o poder de criar, e após isso se pôs a dormir, até que o mundo precisasse dela novamente. A partir de então o mundo começou a viver em paz. Ou quase isso.

O jogo é protagonizado por dois jovens nativos da ilha 'La Whale: Neil, uma garota sonhadora, e seu amigo desastrado Beez. Ambos tinham uma rotina pacata até se encontrarem com o pirata Keys, que acredita poder acordar a grande Orca.

É aí que começa uma jornada cheia de aventura. Em Orca o clima de exploração é predominante. Mas é importante que eu lembre que esse clima de exploração não torna o jogo entediante. Muitas vezes me lembrou dos jogos com os quais tive contato no SNES, alguns onde a exploração era intensa e o clima de descoberta deixava tudo melhor ainda.

A jogabilidade segue um padrão do RPG Maker, e o sistema de batalha também. As vezes o jogador pode achar que as batalhas em determinados pontos podem quebrar o clima mas, na opinião deste que vos escreve, elas encaixam perfeitamente na aventura.

No mais, Orca é uma das joias do RPG Maker. Uma verdadeira obra que deve ser apreciada sem moderação. O download do instalador pode ser feito aqui. E para rodar o jogo é necessário também instalar o RTP do RMVX (que pode ser baixado aqui) e a fonte CHUBBY, utilizada no jogo (ela está dentro do zip do jogo, na pasta Fonts). Abaixo você confere um vídeo do gameplay:

Chaves Kart disponível para Android

Ano passado nós fizemos aqui um baita estardalhaço em relação ao lançamento de Chaves Kart para Playstation 3 e Xbox 360. Na época não pensávamos que o jogo chegasse longe, mas parece que o pessoal da Slang Games continua se esforçando para mostrar que El Chavo Kart é um jogo e tanto.

Dessa vez os desenvolvedores adaptaram o jogo para celulares e tablets com Android. O jogo pode ser baixado gratuitamente no Google Play, e chama atenção o fato de ele ter menos de 100MB (fala sério, Angry Birds Go! passa brincando esse tamanho).

Pra justificar o fato do jogo ser Free To Play, a Slang Games colocou microtransações, assim você pode comprar itens para ser um piloto OP melhorar o desempenho.
Porque dever 14 meses de aluguel e ainda ter um Kart é para os fortes :D

Bom, como diferenças em relação à versão de PS3 e Xbox 360, o Chaves Kart de Android tem 8 personagens jogáveis (no original são 12, então não é lá uma diferença muuuito grande), além de ter apenas 5 opções de pistas inicialmente (nos consoles há mais de 20 opções), mas acredito que novas pistas e personagens devem ser adicionados em updates futuros. Vale ressaltar aqui que houve uma adaptação excelente no que se refere a jogabilidade. Os controles do jogo são bem precisos no touch e você não deve ter dificuldades para jogar.

Infelizmente, parece que Chaves Kart é exclusivo para quem tem dispositivos Samsung (o que não faz sentido algum, mas ok). Ao que parece isso é temporário, então se você clicou no link da Google Play e o jogo não está disponível para o seu dispositivo, tente novamente em alguns dias. Enquanto isso você pode se divertir com esse vídeo que mostra o gameplay do jogo:



Treasure Arena - Uma arena de batalha no seu navegador

Senhoras e senhores, cá estou eu para falar de um jogo que vai render muitas horas de diversão para você e seus amiguinhos.
Treasure Arena é um jogo com sprites bem trabalhados, uma trilha sonora ok e uma jogabilidade insana. Ele consiste em jogar 4 pessoas dentro de uma mesma arena e deixar o caos acontecer. São várias classes com 6 tipos de mapas. 
Você pode jogar contra seus amigos na mesma partida ou contra a CPU, e dentro dos mapas existem vários monstros que vão atacando vocês (então pode ter certeza de que zumbis, lobisomens, vampiros e outros vão surgir do nada e te causar um dano absurdo). Também há armas diferentes dentro de cada arena. Assim você pode conseguir um lança-míssil (!), um arco para lançar flechas, e outros itens interessantes.

No mais, esse é um daqueles jogos simples e que vai render algum tempo de discussões e partidas muito divertidas. O jogo foi desenvolvido em HTML5, então você pode jogar ele no site oficial, e pra quem usa o Chrome, ele está disponível na Web Store. Abaixo tem um vídeo com o gameplay ;D

Sleopand Bits 18 - The Last Of Us

Mais uma semana, mais um Sleopand Bits. E nessa semana Mark e Roberto se reuniram para falar sobre um dos melhores jogos de todos os tempos: The Last Of Us!!!11!!ONZY!!!.Para ouvir o podcast, basta apertar play logo abaixo. Também é possível baixar o .mp3 da edição clicando aqui com o botão direito e depois em "Salvar link como..." 

Sexta Indicativa: King Of Thieves

Olá, leitores e leitoras. Nesta sexta-feira venho vos falar sobre um joguinho que tem me tomado tempo ultimamente: King Of Thieves. É um jogo que vem ganhando muito espaço ultimamente, e tem uma mecânica muito interessante: misturando plataforma e tower defense.

Bom, o objetivo do jogador aqui é se tornar O PODEROSO REI DOS LADRÕES, o que significa que você deve saquear outros jogadores e também defender a sua base. Quando você vai saquear outros jogadores, a jogabilidade usa elementos do estilo plataforma: ao tocar na tela o personagem pula, e você deve desviar de diversos tipos de armadilha para alcançar o totem alheio. Já ao defender a sua base os papéis se invertem: usando uma mecânica à la tower defense, você coloca as armadilhas em determinados pontos para evitar que os adversários roubem os tesouros que pertencem a você.
O jogo inclusive tem dois modos: um singleplayer, no qual você saqueia bases sem dono e vai avançando ao longo do mapa para poder desbloquear mais calabouços e se estabelecer; e o multiplayer, onde você ataca outros jogadores e se defende. Inclusive, a história de se defender de outros jogadores tem sido levada tão a sério ultimamente que vários sites e canais no YouTube foram criados ensinando como montar uma base decente para evitar que seus cofres sejam saqueados. Até acesso um desses sites toda vez que troco de calabouço, para fazer uma defesa quase inquebrável. É este aqui

King Of Thieves é diversão garantida para você passar aqueles minutos na fila do banco ou em qualquer outro lugar. Ele está disponível para Android e iOS, e é grátis. Faça o download, e se divirta!

De volta ao trabalho

Senhoras e senhores, após alguns dias arrumando algumas coisas internas, parece que finalmente estamos com estabilidade no acesso ao site. Tivemos sérios problemas desde a semana passada com a queda de vários arquivos importantes para o blog mas, ao que tudo indica, estamos restabelecidos. É isso aí, estamos de volta e amanhã tem podcast novo. Fiquem ligados!

Manutenção programada



Olá, leitores e leitoras do Sleopand. Tudo bom? Esperamos que sim. Enfim, vocês devem ter acompanhado essa semana a postagem em que dissemos sobre o nosso podcast estar temporariamente fora do ar. Acontece que nós estávamos utilizando uma conta do Dropbox para hospedar todos os arquivos e, ao que parece, a conta teve seus links públicos temporariamente desabilitados devido ao excesso de tráfego. Assim, outras partes do nosso blog que também estavam hospedadas na conta (como nosso logo e algumas partes do código responsável pela manutenção do player do podcast) também saíram do ar.

Nos mobilizamos aqui na redação e chegamos a conclusão de que precisávamos de uma hospedagem e mudanças na forma como o blog funciona. Então queremos anunciar que a partir da semana que vem o Sleopand passará por algumas mudanças internas. A hospedagem já está encaminhada e estamos finalizando as últimas coisas. Resta agora mudarmos a forma como o domínio funcionará. A partir do Domingo de Páscoa, ou praticamente na segunda-feira, entraremos em manutenção por alguns dias, até que o DNS se propague. Com a mudança, o acesso ao blog será feito por blog.sleopand.com.

Então... Até lá. Nos desculpem o inconveniente. Estamos fazendo o possível para sanar tudo o mais breve possível (ah, quase me esqueci: o Sleopand Bits 18 já está gravado e editado, mas por conta desses contratempos não vai ao ar nesta sexta-feira, apenas na semana que vem, quando tudo estiver normalizado). Até mais e VIDA LONGA AO SLEOPAND!11!!!!ONZY!!1

Que comecem as especulações: A Steam vai vender um filme

Como se já não bastasse o ataque promovido às nossas carteiras basicamente todos os dias, ou sempre que uma grande promoção acontece, Gabe Newell e seus colaboradores da Valve parecem investir em mais um mercado além do de distribuição de jogos: a Steam vai vender um filme (que não é documentário!).

O filme foi produzido pela Devolver Digital (a mesma que trabalha com Hotline Miami). Seu título é Motivational Growth. É um filme de qualidade duvidosa (ficção científica e humor negro, sério mesmo?) que foi lançado em 2013 nos Estados Unidos e a partir de hoje se encontra disponível para venda na Steam.  Enfim, pra quem não sabe, a Valve já fez investidas na distribuição de conteúdos em vídeo pela Steam. A primeira delas foi a venda do documentário Indie Game: The Movie. Outra vez foi quando a Valve lançou o documentário Free to Play, que é distribuído de forma gratuita. Também disponíveis na plataforma estão os documentários Us and the Game Industry e um documentário episódico sobre o Super Game Jam.

Então o que causou o grande alvoroço no mundo dos games com a disponibilização desse filme que não é um documentário, é que talvez a Valve resolva investir na venda de filmes através de sua lojinha virtual. Pra muitos seria um sonho: guardar todos os seus jogos e filmes em uma única biblioteca virtual (que oferece a opção de um modo offline ainda por cima) é uma ótima ideia. Fora a possibilidade de bons títulos terem aquela promoção marota vez ou outra. E tem quem seja contra, e prefira cada macaco no seu galho. De qualquer forma, nos resta ver se os resultados serão satisfatórios para a Valve, e esperar por uma futura mudança no serviço.

Podcast indisponível temporariamente

Senhoras e senhores, estamos passando por uma indisponibilidade em relação aos arquivos do podcast de forma temporária. Nossos arquivos são hospedados em uma conta no Dropbox e, ao que tudo indica, estamos recebendo tráfego demais nas últimas horas. Portanto, o acesso a eles foi temporariamente cortado pelo próprio serviço. Estamos trabalhando aqui pra restabelecer o acesso da forma mais rápida possível.

Tutorial: Criando um servidor de NTerraria para se divertir com os amiguinhos

Há alguns dias falamos aqui sobre NTerraria, um MOD deveras interessante que adiciona classes, raças, itens novos, e outros elementos de RPG no Terraria. Hoje eu venho aqui para ensinar a criar um servidor para que você possa jogar com seus amigos. Aí você me pergunta "Mas Tio RD, eu não posso simplesmente criar o servidor in-game mesmo?"

Então, desde que instalei o MOD, ninguém do meu circulo de amigos conseguiu criar o servidor com as opções in-game. Ele sempre congela na parte de Server found. Decidimos fuçar e encontramos um método bem mais eficiente. Vamos lá.

Instalação do MOD

Se você já baixou o NTerraria, deve ter percebido que veio um arquivo .zip do tópico de apresentação do MOD. Descompacte e jogue os arquivos no mesmo diretório onde está instalado o Terraria no seu computador (no meu caso o jogo foi comprado na Steam, então segui o caminho Arquivos de Programas (x86) > Steam > Steamapps > Common > Terraria). Feito isso, você vem até essa página e baixa o GameLauncher. Durante a instalação, o GameLauncher pede para que você indique o executável do jogo, como visto na imagem abaixo.
Clique em Browse... e encontre o arquivo Terraria.exe (vai estar na pasta onde ficam os arquivos do jogo). Feito isso, clique em Next e em breve a instalação estará terminada. Logo após isso, tente abrir o jogo. Se você tem ele na Steam, perceberá uma tela diferente. Ao invés de aparecer o Terraria logo de cara, aparece a interface do GameLauncher. Isso é importante, e vou explicar o motivo: o Launcher, depois de configurado, vai permitir a você executar o MOD e o jogo original. Agora ensino como configurá-lo.

Ao abrir o GameLauncher provavelmente você não verá as opções acima. Será apenas uma tela sem os itens NTerraria e TerrariaOriginalBackup. Para adicionar esses itens você deve clicar em Add Ap, e a seguinte tela aparecerá:
Está vendo o terceiro campo, o App Path? Clique naquele quadrado ao lado dele, onde estão os três pontinhos. A seguinte tela será exibida:
O executável TerrariaOriginalBackup é o jogo original. O NTerraria é o MOD. Então primeiro selecione o executável do jogo original, clique em abrir, e você voltará à tela de Add Ap. Verá agora que Name e App Path estão preenchidos. Faltará o campo GLI Name. É só escrever o nome que você quer que apareça na lista de seleção e clicar em Save.  Terminado tudo você deve ter uma lista igual a minha, com o MOD e o jogo.

Criando o Server

Não toque em mais nada por enquanto. Apenas minimize o GameLauncher. Agora, procure a pasta onde você jogou os executáveis do NTerraria. Abra o arquivo NTerrariaServer, o apontado na imagem abaixo:
A primeira tela que deve aparecer é essa:
Essa tela é a de seleção de mundos. Aqui você escolhe qual mundo vai ser hosteado. No meu caso, tenho apenas um mundo, então se eu apertar a tecla 1 e depois apertar Enter, criarei um servidor usando aquele mundo que tenho. Caso você não tenha nenhum mundo criado, pode fazer a configuração por essa tela mesmo. É só apertar N e depois Enter. Ao escolher New World você vai basicamente construir um mundo pelo prompt de comando. Assim você vai escolher se ele é pequeno, médio ou grande; se é Corrupt ou Bloody; se a dificuldade dele é Normal ou Champion; e qual modo de RPG: Normal, Free ou Classic. Tem uma opção que vai se apresentar como Allow only server characters. Selecione Yes. Depois disso você dá o nome do mundo e ele será criado. Aí você volta para a tela inicial, agora com o mundo anterior criado e o mundo novo, como se vê abaixo:
Agora selecione o mundo que você vai criar o servidor. No meu caso, selecionei o Naroly. Então apertei 2 e segui em frente. Ao apertar enter você vai ter a seguinte tela:
Não tem segredo. Aqui você escolhe quantos jogadores o servidor vai comportar ao mesmo tempo. O máximo é 8. Sempre escolho 4 porque é o número de integrantes do meu grupo de jogadores. Enfim, escolha o número e aperte Enter. A tela que surgirá depois é essa:
Aqui o que você tem a fazer é apertar Enter (assim a porta do servidor será a 7777, padrão do Terraria). Logo após aparecerá essa tela:
Selecione Yes, aperte Enter. A próxima tela pede que você defina a senha do servidor. Se não quiser nenhuma senha, apenas aperte Enter. A partir daí o servidor será criado. O terminal vai carregar as informações do mapa, e a última tela que vai aparecer será essa:
Ela indica que o servidor está funcionando normalmente. Após ter feito tudo isso você vai minimizar essa janela. Enquanto ela estiver aberta, seu servidor está funcionando. Ao fechar, ele será desligado e quem estiver online será kickado. Agora, para jogar com seus amiguinhos é fácil. Você vai até o site Meu IP, copia o IP que aparecer (ele é o seu, afinal), e distribui para seus amiguinhos se conectarem. Pra você se conectar também é fácil. Abra o NTerraria (pelo GameLauncher), vá em Multiplayer. Não selecione Host & Play, selecione Join. Digite/cole seu IP e entre no servidor.

Pra finalizar, algumas considerações:

  • Se você acabar fechando a janela do NTerraria enquanto joga, o servidor continuará online. Seus amigos não serão kickados da sala. Como disse acima, o servidor só será encerrado se você fechar a janela do terminal.
  • Recomendo usar o Hamachi para criar redes e jogar com seus amigos. Como o meu provedor é uma porcaria, o Hamachi parece dar uma estabilizada na conexão, e o servidor fica sem lag. 
No mais é isso. Se você tiver alguma dúvida ainda em relação à criação do servidor ou ao NTerraria em si, deixe nos comentários. Vamos responder o mais rápido possível. Até a próxima o/

Final Fantasy: Record Keeper é o joguinho que vai te lembrar dos acontecimentos da franquia


Se você é do tipo que mesmo com vários ports/remakes da franquia Final Fantasy para smartphones e tablets ainda estava reclamando e pedindo por algo novo, pode ficar sossegado. A Square Enix, em parceria com a DeNA (sim, aquela que vai fazer os jogos da Nintendo para mobile) lançou para Android e iOS o Final Fantasy Record Keeper. 

O jogo consiste em enfrentar aventuras e relembrar grandes batalhas que aconteceram ao longo da franquia. E tudo isso com gráficos que nos lembram da era 16bits (mas muito bem feitos, por sinal!). Creio eu que muita gente vai gostar de ver a Lightining, o Cloud e outros nas batalhas ao estilo oldschool. Você vai batalhar para defender as memórias da franquia. Todos os elementos clássicos de Final Fantasy estão lá: a trilha sonora, os gráficos nostálgicos, as batalhas em um sistema que é considerado discutível... Enfim, Record Keeper é uma visita ao passado. Abaixo tem um vídeo com o Gameplay, pra você que quer saber mais sobre o jogo antes de baixar. Aliás, ele é gratuito, com algumas compras in-app. E apesar de o gameplay estar com as legendas em japonês, a versão disponível pra download está em inglês. 



Sleopand Bits 17 - A indústria dos remakes por episódios

Mais uma semana, mais um Sleopand Bits. E nessa semana Mark e Roberto se reuniram para falar sobre Remakes, Remasterizações e jogos que são lançados em episódios. Tudo isso, e muito mais, no episódio dessa semana.Para ouvir o podcast, basta apertar play logo abaixo. Também é possível baixar o .mp3 da edição clicando aqui com o botão direito e depois em "Salvar link como..." 

Sexta Indicativa: Gartic!

Senhoras e senhores, voltamos com a Sexta Indicativa. E hoje venho falar de um jogo viciante, que faz sucesso principalmente nas plataformas móveis, e já foi um vício tão grande quanto Candy Crush e derivados: é claro que estamos falando do Gartic.

O Gartic é um jogo bem divertido, baseado naquela brincadeira onde uma pessoa faz um desenho e as outras tem que acertar qual palavra aquele desenho representa. Você pode criar uma sala para jogar com os amiguinhos, ou navegador pelas diversas existentes. E os temas são os mais variados.

Uma parte legal do Gartic é a criatividade dos seus jogadores. Como basicamente você desenha pra expressar uma palavra, pode sair algo bonito, ou pode sair algo extremamente ruim (como os meus desenhos). Um exemplo de desenho simplório é esse:
Maaaas, tem gente que, não contente em saber desenhar, faz algo extremamente elaborado. Como esse desenho livre aqui ó:
Até existe uma galeria mostrando os desenhos mais elaborados, e como eles foram feitos (o da foto acima por exemplo, você pode ver como foi feito clicando aqui). Tem alguns desenhos que eu achei bem legais, como o esse Gliscor, o Kankuro, o Patric Estrela (*-*) e tantos outros que estão disponíveis no site.

Enfim, se você se interessou pelo jogo, ele está disponível para Android, FirefoxOS, iOS, WindowsPone, e você pode jogar em qualquer navegador compatível com HTML5 (tenta a sorte do seu console aí, amigão!). Ah, e eu não me responsabilizo se você ficar viciado demais e perder mais do que apenas algumas horinhas ;)

Até a semana que vem o/


Você pode experimentar o Chrome OS diretamente no Windows 8

Há provavelmente algumas coisas que você não sabe sobre o Chrome. Uma delas é que, desde o início de 2015, você pode ter um Chrome OS dentro do seu Windows 8. É uma funcionalidade interessante e que não tem sido muito destacada, sendo que não é necessário baixar uma versão experimental do navegador para poder usar. Basta ter a última versão do Chrome instalada no seu PC com Windows 8, e quando iniciar o navegador na interface modern já vai notar a diferença.

Primeiramente você tem que ter o Chrome como seu navegador padrão. Depois, abra o menu de configurações dele e clique em Reiniciar o Chrome no modo Windows 8. A princípio nada parece ter mudado, continua sendo o mesmo navegador só que na tela cheia e com o launcher de aplicativos, certo? Errado. Ao clicar em minimizar a janela, somente as guias que você abriu são minimizadas, você é levado para uma área de trabalho do Chrome mesmo.
Esse é um exemplo de janela aberta. Se quiser posso abrir outra, e também abrir apps que instalar no navegador (como jogos e afins). Tudo dentro de uma única interface. O único contra até o momento, na minha opinião, é que se usar o comando Alt+Tab ele não alterna entre as janelas desta interface, mas sim entre as abertas no Windows 8. Ou seja, pra trocar de janela pra janela, vai ser necessário usar o mouse.

Essa é basicamente a mesma interface e o mesmo estilo de usar do Chrome OS. A Google, claro, não chama dessa forma, e diz apenas que foi uma remodelada da interface 'modern'. Do ponto de vista do pessoal aqui da redação, é uma forma da Google mostrar como é o Chrome OS e levar essa experiência para usuários comuns. A Google realmente acredita que se você usar mais os Chrome Apps do que os aplicativos que tem instalado no seu sistema, quem sabe na compra do próximo computador você leve isso em consideração e acabe comprando um que tenha o sistema da gigante de Mountain View instalado por padrão.

Aqui na redação essa funcionalidade foi bem recebida. Este redator que vos escreve, por exemplo, já utiliza os Chrome Apps há um bom tempo (tem client de torrent, o Google Drive ajuda em edições relativamente simples e etc), e só foge da interface quando é necessário usar algo mais elaborado como programas para edição de Áudio, Steam (tenho uma vida de jogos adquiridos lá) e Skype. Mas essa com certeza é uma tacada certeira da Google.

Ah, não se esqueça de comentar aqui o que achou da interface quando experimentar ;)

Apresentando o NTerraria

Hoje cá estou eu para falar de um MOD que achei útil, bem feito, e expandiu a minha experiência com Terraria quase que infinitamente: NTerraria.
O que é isso, Tio RD?

É o mesmo Terraria que os jogadores estão acostumados. Ou quase isso. NTerraria adiciona elementos de RPG no jogo, o que significa que você pode levelar, ter classes, além de encontrar quests a resolver, eventos, novos itens, e um punhado de outras coisas. Claro, tem uma opção pra você que quer aproveitar apenas os itens que tem no MOD, aí você escolhe o Action Mode na hora de jogar e vai jogar pra escanteio toda a parafernalha de leveling e outras coisas.
Você pode jogar ele sozinho ou com seus amiguinhos (inclusive, esperem por um tutorial de como criar um servidor de NTerraria em breve, já que pelas vias comuns que conhecemos dá uma dor de cabeça e não funciona). Claro, a experiência com os amiguinhos é milhares de vezes melhor do que sozinho, pois vocês podem realizar as quests juntos, abrir um PVP monstro depois que todo mundo estiver em um nível avançado, e outras coisas. Nós aqui do blog mesmo, planejamos um RPG de Mesa com história e tudo, pelo NTerraria.

Você disse que há classes e outras coisas dentro do MOD, quais são elas?

Amiguinhos, não há apenas classes, e sim raças. Vou descrever abaixo primeiro as raças que você pode escolher:

  • Human: A classe mais simples. Seus status são normais, e humanos geralmente tem um bônus de 30% de experiência.
  • Goblin: É pra quem procura ser um combatente com bom alcance. Apenas isso.
  • Skeleton: A raça que tem por missão eliminar os escolhidos. E quem são os escolhidos? Eu lá vou saber...
  • Zugitaki: Felinos ágeis e bem treinados. E que enchem o saco!
  • Madra Rua: Humanos com orelhas de raposa e caudas. Parece que saíram de um animê :D
  • Demon: Eles acharam que as coisas estavam calmas demais e saíram pra causar o caos.
  • Deerman: Seja lá o que for, nada fica na frente disso.
  • Antmen: Alôôôô, Hank Pym, eu escolho você!
  • Titan: Eles são muito bons em combate. Mas a inteligência....
  • Bunny: Sim, um coelho. Não me pergunte porque.
  • Slime: RPG sem Slime não é RPG. simples assim.
Essas basicamente são as raças. E depois delas há as classes!



  • Terrarian: É a classe padrão. Você começa com ela, mas ao chegar no nível 10 pode mudar.
  • Fighter: É uma classe tanker. Pode bater de frente com qualquer coisa. QUALQUER COISA MESMO.
  • Ranger: Ataques à distância são o forte dessa classe. Combinada com Goblin então, fica perfeito. Seus ataques causam dano crítico em sua maioria.
  • Merchant: Creio eu que é auto explicativo, né não? Até hoje não sei qual é a utilidade do mercador, mas... Tem louco pra tudo.
  • Mage: É o padrão de mago: uma porcaria no começo, um apelão no meio/fim.
  • Thief: Essencial pra ataques silenciosos. E rápido pra caramba
  • Acolyte: É a classe de Healers e Buffers. Suporte. Basicamente isso.
  • Super Terrarian: A mistura de todas as classes anteriores, mas não tem bônus de status. É a classe que faz de tudo um pouco, mas não faz bem. Eu diria que se você não tem uma preferência de classe, deve escolher essa de início, e a habilidade que você mais gostar pode definir seu próximo personagem.
Basicamente essas são as raças e classes. NTerraria é praticamente um jogo novo dentro daquele que você pode ter pago uma bagatela pela Steam. Cada mundo tem seu próprio plot, sua Main Quest. Tem quests pra você caçar recompensas, além de algumas dungeons que você pode desbravar e conquistar pontos, pra competir com seus amiguinhos. Falar sobre tudo que NTerraria proporciona levaria basicamente um SleopandBits, então vou deixar que você descubra por si mesmo. Ficou interessado em testar? Todas as informações sobre o MOD e como instalá-lo estão disponíveis aqui (o link está em inglês). Em breve iremos disponibilizar aqui um tutorial de como criar um servidor pra jogar com seus amiguinhos e como rodar o MOD através da Steam.

Até a próxima.